O Governo do Distrito Federal (GDF) em atendimento a uma proposta do deputado distrital Roosevelt Vilela(MDB), decidiu pela terceirização da guarda dos quartéis do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).
A medida visa otimizar o uso da força de trabalho da corporação, permitindo que os 5.617 militares bombeiros se dediquem exclusivamente às suas missões principais de salvamento e atendimento a emergências.
A solicitação, encabeçada por Vilela e endossada pelo CBMDF junto à Secretaria de Planejamento, culminou na adesão de um contrato corporativo para o serviço de vigilância.
A decisão libera profissionais treinados em salvamento para se concentrarem em suas atividades-fim, ao invés de permanecerem em tarefas comuns de guarda patrimonial.
A terceirização do serviço de portarias permitirá um melhor aproveitamento dos recursos humanos da corporação em sua função essencial: a proteção e o socorro à comunidade.
A iniciativa segue o exemplo de outras instituições de segurança, como a Polícia Federal, que já adota serviços terceirizados de vigilância, reforçando a tendência de focar as forças de segurança em suas competências primárias.
O serviço terceirizado funcionará com profissionais qualificados e treinados especificamente para a vigilância patrimonial, garantindo assim a segurança dos quartéis sem comprometer a capacidade operacional do CBMDF.
A decisão contribui para a eficiência dos serviços de emergência no DF, ampliando a capacidade de resposta do CBMDF diante de ocorrências e salvamentos.
É sem dúvida uma solução plausível para a instituição, cuja missão de seus militares é de atuar em casos de incêndios, resgate de pessoas em acidentes de trânsito, desmoronamentos, desastres naturais, salvamentos aquáticos e outras atividades de risco.
Atualmente, uma parcela da tropa, que soma 5.617 militares, é designada para funções de vigilância nas entradas dos quartéis, tarefas desempenhadas por soldados, cabos e até sargentos.
Essa atribuição diverge com o propósito principal do bombeiro militar, formação para a qual foi meticulosamente treinado.
Cabe destacar ainda que o bombeiro militar, para o ingresso na carreira, tem que possuir formação superior.
O aluno terá que concluiu com êxito um intensivo curso teórico e prático de um ano, para alcançar a graduação de soldado, a primeira patente na carreira de praças, após a conclusão do Curso de Formação de Soldados (CFSD).
É, portanto, inaceitável que esses profissionais sejam relegados à função de vigias de quartes.
A iniciativa proposta por Roosevelt Vilela merece aplausos da sociedade por buscar valorizar e otimizar o emprego desses profissionais em suas áreas de especialização.