Com a não federação partidária, que não deu certo com o PT, como torcia o ex governador, Rodrigo Rollemberg, o PSB do DF corre o risco de não eleger ninguém nas eleições proporcionais de outubro.
Como candidato a deputado federal, o ex governador não tem, até agora, a mínima condição eleitoral de conseguir sozinho o quociente eleitoral que a lei exige.
Desde a última campanha eleitoral de 2018, quando o governador pessebista foi derrotado no segundo 2º turno, para o então carolo da política Ibaneis Rocha(MDB), que o todo-poderoso PSB, se desintegrou. Virou pó, literalmente.
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Sem musculatura política eleitoral, para ajudar Rollemberg ter um mandato para voltar à cena política do DF, esse ano, o PSB, a cada dia que falta para o registro de nominata, morre de inanição.
“Tá difícil”, confidenciou um pessebista veterano ao Radar Político, nesta manhã de domingo.
Ninguém quer servir de “escada” para o ex-governador botar os pés e subir para a câmara baixa do Congresso Nacional.
Muitos ex-pessebistas, vazaram. Procuraram outros rumos.
É o caso do ex-presidente da legenda, Marcos Dantas. Ele virou coordenador da campanha de Zé Gomes, presidente do PTB, do DF, que diz ser candidato a federal.
Não se tem notícias, ao menos até agora, que a ex-rorizista, a ex-tucana, a ex-governadora, a ex-secretária da gestão passada, Maria de Lourdes Abadia, 78 anos, esteja disposta a carregar Rodrigo Rollemberg.
Na vida política de Rollemberg só restou o seu ex-motorista Marlon Costa, que virou ex-administrador de Taguatinga e ex-candidato a distrital de cinco mil votos, na eleição passada.
Com esse único e solitário apoio, a política pode estar dando um “bye bye Rollemberg”
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Quer saber mais? Clique aqui.