A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Bacabeira, criada por lei de autoria do ex-senador Roberto Rocha, tornou-se peça-chave para o novo ciclo de desenvolvimento que desponta no Maranhão, com a perspectiva da descoberta de petróleo na Margem Equatorial.
O processo ganhou impulso com a chegada ao Porto do Itaqui do Ramform Titan, o maior navio sísmico do mundo, que iniciou o mapeamento das bacias Pará-Maranhão e Barreirinhas em busca de grandes reservas de óleo e gás.
Com 8 milhões de metros quadrados, a ZPE foi planejada para abrigar indústrias voltadas à exportação, oferecendo isenções fiscais e infraestrutura estratégica próxima ao porto.
O projeto, aprovado por decreto presidencial, pode atrair R$ 15 bilhões em investimentos e gerar 30 mil empregos diretos e indiretos.
Autor da Lei nº 13.959/2020, que modernizou o regime das ZPEs no Brasil, Roberto Rocha defende que Bacabeira se torne o motor da industrialização maranhense.
O ex-senador também articula a inclusão de projetos voltados à energia limpa, como hidrogênio verde e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), além da expansão logística com ramais ferroviários e heliportos conectando o interior ao Porto do Itaqui.
Com um PIB per capita de pouco mais de R$ 10 mil anuais e 30% da população em insegurança alimentar, o Maranhão enxerga na ZPE e na exploração da Margem Equatorial uma oportunidade histórica.
Se confirmadas as reservas estimadas em até 30 bilhões de barris de petróleo, Bacabeira pode se consolidar como epicentro da nova fronteira energética e industrial do Brasil.



