Faltam apenas 14 dias para o senador José Antonio Reguffe (Podemos), decidir o seu rumo político, neste ano eleitoral de 2022.
Até o dia 1º de abril, quando fecha a janela para quem quer mudar de partido, é o prazo estabelecido, em lei, para que o senador escolha: se irá mesmo concorrer o governo do Distrito Federal; se disputará uma vaga na Câmara ou se deixa a vida pública.
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Reguffe se recusa a tentar a reeleição de senador, com a justificativa de que não é um político “carreirista”, apesar de ter 16 anos de mandato.
A promessa feita em 2014, de que concorreria ao Buriti, em 2022, fica cada vez mais complicada para o senador, em final de mandato, dado a falta de partidos para fazer uma aliança robusta, capaz de competir contra o projeto de reeleição do governador Ibaneis Rocha(MDB), cujo arco de aliança de sustentação pode chegar a dez partidos.
Tudo que se sabe, até agora, mais nada oficial, é que o Podemos irá se aliançar no DF com o Cidadania, tendo a deputada federal Paula Belmonte como candidata ao Senado, na chapa majoritária de Reguffe.
No entanto, o que se sabe, também, é que a indecisão de Reguffe e a falta de partidos para fazer alianças seriam os motivos de Belmonte pensar em recuar da disputa senatorial.
Nesse contexto, nem a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, sabe qual é a do senador.