Após sacramentar neste domingo (31), o seu nome pela convenção conjunta do MDB, PP e PL, como pré-candidato a reeleição, o governador Ibaneis Rocha (MDB) estar pronto para dá o pontapé inicial de sua campanha a partir do dia 15 de agosto.
No atual cenário, apontado por todas as pesquisas de intenção de votos, o governador está muito a frente do seu segundo concorrente, que seria o senador José Antonio Reguffe(União Brasil).
No entanto, até agora, Reguffe vive o dilema se será ou não candidato ao GDF.
A demora de Reguffe para se decidir, sobre a sua pré-candidatura ao Buriti, ou mesma a reeleição, terminou causando uma indagação: Quem será o adversário de Ibaneis?
Há dúvida fora e dentro do próprio União Brasil se terá ou não candidato a governador.
Os pré-candidatos que formam as nominatas do União, iniciaram na semana passada, um movimento de pressão no partido, já que começa a afunilar o fim do prazo das convenções, que exauri no próximo dia 5.
Grande parte quer que Reguffe seja mesmo candidato a deputado federal para ajudar eleger pelo menos dois federais e dois distritais. Esse é o consenso.
A indecisão de Reguffe para o Buriti, que já era grande, aumentou ainda mais após o anúncio feito pelo direção nacional do União que o desautorizou a escolher nomes para compor a chapa majoritária, caso ele opte mesmo ser candidato ao GDF.
Reguffe terá que se contentar com advogado Manoel Arruda, presidente da legenda no DF, como seu vice.
O impasse é grande entre Reguffe e o seu próprio partido. Uma decisão sobre o seu futuro politico será tomada ainda esta semana.
O nome para compor a vaga para o Senado, também será indicado pelo comando nacional do partido.
O medo de Reguffe
Se optar em concorrer ao GDF e caso se eleja, o senador pode ser transformado em “rainha da Inglaterra” do tipo reina mais não manda.
A situação tem incomodado Reguffe, principalmente por ser obrigado a torrar os milhões de reais do dinheiro público que abarrotam os cofre do milionário União Brasil.
O senador votou contra o fundão partidário. Ele acha que o dinheiro público, que enchem os bolsos dos partidos, deveria ser aplicada na saúde e na educação.
Pelo menos esse foi o discurso dele no passado, para votar contra.
Seja lá qual for o projeto de Reguffe, a fatura será cobrada de um jeito ou de outro, caso ele ganhe para qualquer coisa.
No caso de se lançar a governador, alguns se arriscam a dizer que a indicação de Manoel Arruda, homem de confiança do Bivar, dono do União, como vice, seria o tal “cheque em branco”, pronto a ser preenchido com um possível impeachment futuro se Reguffe não cumprir o combinado.
Daí ele pensa, pensa e pensa em anunciar se será ou não candidato a governador.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF