A exatos dez dias do aniversário da triste tragédia que abalou a estrutura democrática do Brasil, o país se prepara para relembrar os eventos que marcaram o fatídico dia 8 de janeiro do ano que se finda.
Uma turba de vândalos atacou as sedes dos três Poderes da República em Brasília, deixando marcas na história recente do país.
Mais de duas mil pessoas foram presas em flagrante naquele dia, e 108 ainda permanecem detidas na Penitenciária da Papuda, conforme informações do STF.
O caso, que foi notícia no mundo inteiro, tornou-se também alvo de duas CPIs: uma mista, instalada pelo Congresso Nacional, e outra pela Câmara Legislativa do Distrito Federal.
A CPMI do Congresso pediu o indiciamento de 61 pessoas que teriam participado direta ou indiretamente dos crimes. Já a CPI da CLDF pediu o indiciamento de 135 pessoas após a votação do relatório final.
No início desta semana, um levantamento do Ministério da Justiça identificou convocações pelas redes sociais para atos em diversas cidades do Brasil para a mesma data de 8 de janeiro de 2024.
Embora o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, tenha afirmado que o movimento não causa nenhuma preocupação pelas baixas adesões previstas, as forças de segurança do Distrito Federal mantêm um monitoramento atento para prevenir quaisquer surpresas.
A data tornou-se emblemática devido aos ataques aos prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do STF.
Apesar do aparente baixo engajamento no movimento proposto nas redes sociais, um esquema de segurança e vigilância foi intensificado em Brasília. Veja Aqui.
Isso se deve à realização, no próximo dia 8 de janeiro, de um evento institucional no Senado, reunindo chefes de Poderes e governadores.
Esse encontro tem como propósito marcar a data e reforçar o compromisso com a estabilidade institucional e a preservação democrática do país.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF