Radar Político/Opinião DIREITO DE RESPOSTA

Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Para se manter na política, Arruda terá que fazer escolha certa em 2026

Publicado em

Desde 2010, o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, se vê afastado do cenário político por conta de sua inelegibilidade, consequência de decisões judiciais que se iniciaram com a cassação de seu mandato naquele ano.

Apesar desse afastamento prolongado de 14 anos sem disputar uma eleição, Arruda ainda mantém uma base de apoio robusta, com um eleitorado que nutre esperanças de sua volta ao poder.

Tanto é que qualquer pesquisa sobre eleição no DF o nome dele aparece bem posicionado.

No último dia 5 de setembro, o juiz Daniel Eduardo Branco Carnacchioni da  2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal condenou o ex-governador a suspensão de direitos políticos por 12 anos.

Com mais esse revés, Arruda parece ter desistido da possibilidade de reverter sua situação jurídica, que o impede de se candidatar, embora ainda acredite na existência de recursos.

A decisão judicial que o atingiu foi considerada um golpe final nas suas esperanças de retornar à cena política.

Contudo, mesmo diante dos obstáculos, ele continua a exercer forte influência nas disputas pelo Palácio do Buriti e que ninguém duvide disso.

Em 2022, seu apoio foi notável na reeleição de Ibaneis Rocha (MDB), cuja chapa majoritária vencedora contava com a ex-ministra bolsonarista Flávia Arruda, então mulher do ex-governador, como candidata ao Senado.

Flávia perdeu para a outra ex-ministra bolsonarista Damares Alves, que dividiu os votos da direita e levou a maior fatia.

Deixando esse detalhe de lado, o fato é que a Arruda chegará a 2026 como sempre chegou nos últimos quatro pleitos eleitorais: um nome disputado por todos em busca do seu apoio.

No entanto, o ex-governador terá que escolher o lado certo, sob pena de ver murchar ainda mais a sua influência política no DF.

Quem ainda o segue, espera receber algo em troca, por meio dele, proporcionado por quem manda na caneta do Poder.

A escolha do lado certo será fundamental para continuar vivo nas cenas políticas brasiliense, mesmo sem mandato.

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

Siga o perfil do Radar DF no Instagram
Receba notícias do Radar DF no seu  WhatsApp e fique por dentro de tudo! Entrar no grupo

Siga ainda o #RadarDF no Twitter

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

spot_img

Leia também

Governo vai migrar 4 milhões de contratos para app do consignado CLT

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vai transferir cerca de 4 milhões de contratos...

Mais Radar

Claustrofobia Inversa: Alexandre Patury alerta para novo desafio no DF

Alexandre Patury alerta sobre claustrofobia inversa na palestra do IPEDF. Inspirado em Adolescentes, o fenômeno reflete o isolamento juvenil e riscos à segurança do DF. "O silêncio dos jovens pode ser perigoso", diz ele ao Radar DF.

Edison Lobão: Testemunho de cinco décadas da política brasileira

Edison Lobão lança Memórias e Testemunhos: Revelações Políticas dia 20/08 no Salão Negro do Congresso. Uma narrativa única que desvenda os bastidores dos Três Poderes, desde JK até Dilma, por um testemunho vivo da história brasileira.

BRB e Banco Master: uma aquisição estratégica para o Distrito Federal

Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, defende a compra do Banco Master, que trará R$ 1,5 bi em lucros e fortalecerá o DF. Um marco para o BRB, que cresce e beneficia a população 

DF: Esquerda rachada entre o “cabrito novo” Grass e o “forasteiro” Cappelli

A disputa para liderar a esquerda no DF, segue sem consenso: Leandro Grass é visto como um "cabrito novo" e "oportunista", enquanto Ricardo Cappelli como "forasteiro fanfarrão". Sem unanimidade, a esquerda encontra dificuldades para escolher um nome ao Buriti.

Agosto Lilás: Sandro Avelar convoca sociedade contra feminicídio no DF

No Agosto Lilás, Sandro Avelar convoca a sociedade brasiliense a agir contra o feminicídio, crime que cresce no DF e ocorre, em sua maioria, dentro de casa. "Denunciar é proteger vidas e romper o ciclo da violência", diz ele.
- PUBLICIDADE -

Últimas do Radar Político