Apesar do bumbo político bater forte, como uma forçação de barra, não há nenhum processo de expulsão aberto dentro do MDB, contra o governador afastado do DF, Ibaneis Rocha. Tudo que Ibaneis quer, é que as investigações sejam aprofundadas em torno dos atos terroristas, ocorrido no oito de janeiro.
O ex-ministro de Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, deve prestar o seu depoimento à Polícia Federal, relacionado a tentativa de golpe de Estado e invasão das sedes dos Poderes da República de 8 de janeiro.
Muitas foram as CPIs criadas pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. No entanto, não se tem registro se alguma delas puniu alguém, ou que serviu para ajudar a clarear alguma coisa. A próxima deverá se perder no meio do caminho. Afinal chumbo trocado, não doí
A senadora, eleita pelo DF, disse não ter nenhuma ligação com o terrorista Wellington Macedo, procurado pela PF, desde o dia que tentou explodir um carro-bomba, carregado de combustível, nas proximidades do Aeroporto de Brasília. O extremista foi funcionário do Ministério da Mulher, conduzido pela ex-ministra.
Quando tudo já estava perdido sobre os olhos do Ministro da Justiça Flávio Dino, que assitia o caos da janela do seu gabinete, uma reação, de última hora, da Polícia Militar do Distrito Federal virou o jogo no campo de batalha, salvando o governo que estava a beira de um golpe.
Servidores públicos do GDF e da União, além de militares das Forças Armas e das forças auxiliares de segurança, podem ser sumariamente demitidos e presos por golpe de Estado, caso fique comprovado as suas participações nos ataques contra os símbolos da República.
A expectativa é de que os votos dos ministros sejam pelo retorno de Ibaneis Rocha, ao cargo, dado os resultados das investigações, que apontam que o chefe do poder Executivo Local, foi vítima de uma sabotagem, orquestrada por auxiliares, responsáveis pelo Sistema de Segurança do GDF.
A coerência política do senador brasiliense Izalci Lucas, um dos mais fortes opositores do governo Ibaneis Rocha, vê com preocupação uma decisão monocrática de um ministro do STF, afastar o chefe do Poder Executivo do DF, eleito pelo povo, sem direito de defesa.
A deputada federal Flávia Arruda, só não se elegeu ao Senado, por ser abandonada pela direção nacional do Partido Liberal, e pelo jogo baixo, jogado pela sua principal adversária. Mesmo sem mandato, Flávia continua sendo uma destacada líder política do DF.
A volta as aulas das escolas públicas do DF acontece no dia 13 de fevereiro, bem aí. Para se livrar da meninada, o ex-distrital ainda tem uma esperança: pedir uma vaga no gabinete do deputado federal eleito, Reginaldo Veras, do seu partido, já que no governo Lula, tá osso.