O primeiro ano do segundo mandato do governador Ibaneis Rocha(MDB), chegou ao final dos 365 dias do ano com uma força politica descomunal, conforme os dados de todas as pesquisas realizadas, que serviram para avaliação do governo.
Se houvesse a possibilidade de reeleição, para um terceiro mandato, certamente a maioria dos eleitores do Distrito Federal o manteria hoje no Buriti, local onde tem estado desde sua primeira vitória nas eleições de 2018, quando triunfou sobre um cenário político que dominava o DF por décadas.
Assim como no primeiro mandato, cuja maior pedra no caminho de Ibaneis foram os dois anos de pandemia que paralisou o mundo, no segundo mandato foram os atos de 8 de janeiro que daqui a exatos cinco dias fará aniversario de 1 ano, dos nefastos e violentos acontecimentos que abalaram a república brasileira.
O prejuízo maior sobrou para o DF. Uma canetada desprovida de embasamento jurídico, vinda do STF, que resultou no afastamento do governador, desencadeou uma onda de incerteza tanto no campo jurídico quanto político para uma unidade federativa Uma das maiores aberrações proferida pelo judiciário brasileiro, conforme avaliou o mundo jurídico.
O afastamento, proveniente de uma decisão monocrática, contradiz a essência do processo legal, ecoado pela célebre frase de Rui Barbosa: “a pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”.
Por sessenta dias, Ibaneis foi apartado do cargo, porém, retornou repleto de ânimo e resiliência determinado a conduzir um governo exitoso e fortalecido politicamente perante a opinião popular. Os que torciam pela queda, bradada por inimigos e silenciosamente pelo fogo amigo, deram com os burros nágua.
Seu retorno foi marcado por uma busca por estabilidade e consolidação, almejando deixar para trás as turbulências enfrentadas.
O foco permaneceu na gestão eficiente, na construção de políticas públicas sólidas e no fortalecimento das relações com a população.
Ao encerrar o ano de 2023, Ibaneis Rocha demonstrou que apesar dos obstáculos, buscou se conectar ainda mais com o povo e se estabelecer como símbolo de resistência diante das adversidades enfrentadas. Que venha 2024!
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF