O deputado distrital Gabriel Magno (PT) usou suas redes sociais, financiadas com dinheiro público, para lançar ataques misóginos contra a vice-governadora Celina Leão (PP).
Em publicações no Instagram, Magno utilizou memes para fazer comparações debochadas envolvendo a vice-governadora e a separação do cantor Belo e Gracyanne Barbosa, sugerindo uma traição semelhante no governo do DF.
Vale perguntar: o que leva um deputado distrital, que custa caro aos cofres públicos e cujos recursos provêm do pagamento de impostos da sociedade, a espalhar difamação, ódio e deboche, especialmente contra figuras femininas na política?
O comportamento de Gabriel Magno, sem dúvida, é misógino. O ataque não foi contra o governador Ibaneis Rocha, mas sim à vice-governadora, à sua posição política e à família dela.
Fica evidente que o deputado Gabriel Magno, que se diz defensor da mulher, é o mesmo que nutre sentimentos de desprezo, preconceito, repulsa e aversão às mulheres e ao que remete ao feminino.
Tanto é que não deu um piu sobre o caso de violência contra a mulher que envolveu Luis Cláudio Lula da Silva, filho mais novo do presidente Lula, denunciado por sua companheira, uma médica de 29 anos, por agressão física e psicológica.
Os ataques de Gabriel
Celina Leão é a candidata natural à sucessão de Ibaneis Rocha ao Buriti e desafia a esquerda com sua posição consolidada.
Em meio a divisões e sem quadros competitivos, o PT, fragilizado no DF, opta por estratégias agressivas e misóginas contra mulheres na política, comprometendo sua imagem e chances nas próximas eleições.
Não será com xingamentos ou discursos de ódio contra Celina Leão, disseminados na rede social por Gabriel Magno, nem pelo instrumento da mentira e do deboche que o PT do DF reconquistará o poder em 2026, de onde está fora há 11 anos.
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