A presidente licenciada do Sindicato dos Servidores da Saúde do DF (SindSaúde), e candidata a deputada federal, Marli Rodrigues (MDB), afirmou que defenderá leis mais amplas que apresentem melhorias no atendimento da Rede de Saúde Mental, no país.
“Devemos criar condições para que a população seja atendida nos seus variados níveis de sofrimento, como a ampliação dos serviços da saúde mental, medida que se faz necessária e urgente”, defende a candidata da Saúde.
No caso do Distrito Federal, onde houve um aumento exponencial de pessoas afetadas por transtornos mentais, em consequência da Covid, Marli destacou a necessidade de ampliar o número de CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), além de realizar concursos públicos, para que a população possa contar com profissionais como: psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais.
Ela defendeu que os casos que não são atendidos nos CAPS, como os de jovens que sofrem transtornos mentais moderados, possam ser atendidos por profissionais especializados, na Unidades Básicas de Saúde, evitando possíveis problemas de saúde mental mais graves no futuro.
De acordo com Marli, o DF precisa de alguém que represente os interesses da saúde da população, no Congresso Nacional, com a criação de leis mais amplas que obrigue o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, a cuidar melhor dos milhares de brasileiros que sofrem de doença mental.
“É para isso que estou colocando o meu nome para a apreciação popular como candidata à Câmara Federal”, pontuou.
Segundo Marli, o Distrito Federal não foge à regra da situação grave, causada pela pandemia, tanto no sistema de saúde, quanto nas pessoas.
“Aqui, milhares de pessoas estão sofrendo de uma doença, quase invisível, que é a depressão, consequências deixadas pela Covid 19. O isolamento social foi um dos principais responsáveis pelos sofrimentos mentais enfrentados pelos adolescentes”, aponta.
Ela também destacou que a situação contribuiu para o aumento do número de casos de violência nas escolas, após o retorno às aulas presenciais.
São casos de depressão, ansiedade em diversos níveis, e por conta disso, professores acionam a rede de saúde pública para que juntos possam atender os casos, o que termina esbarrando em dificuldades pelo reduzido número de unidades do CAPS.
Marli Rodrigues também apontou que, se uma parcela da população está sofrendo com problemas de saúde mental, causados pelo transtorno da covid, a situação de quem está na ponta do atendimento, no caso os servidores da saúde, não é diferente.
Em menos de 60 dias desse ano, segundo um levantamento feito por ela, a Secretaria de Economia do DF registrou o afastamento de 12 servidores com transtornos mentais e comportamentais. Em dois meses foram 569 profissionais afastados a pedido.
Para Marli, presidente licenciada do SindSaúde e candidata a deputada federal, a solução está na criação de leis que apresentem melhorias no atendimento da Rede de Saúde Mental.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF