Desde que Luiz Inácio Lula da Silva reassumiu o poder em 2022, o Distrito Federal tem sido tratado como quintal do Palácio do Planalto, submetido a ataques sistemáticos que desrespeitam sua autonomia e interesses.
Um exemplo gritante é a tentativa do governo petista de extinguir o Fundo Constitucional, essencial para financiar a segurança pública, saúde e educação da capital.
A ofensiva só foi barrada graças à resistência de parlamentares do DF, do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão, que, com apoio de seus partidos no Congresso, conseguiram impedir mais esse retrocesso.
A postura de Lula revela o descaso e a clara intenção de enfraquecer a gestão local, que tem se mostrado eficiente em contraste com a agenda centralizadora do PT.
Outro capítulo dessa perseguição é a recusa do governo federal em atender à proposta de reajuste salarial para as forças de segurança do DF, apresentada pelo GDF.
Enquanto Ibaneis busca valorizar policiais e bombeiros, fundamentais para a ordem na capital, Lula ignora o pleito, demonstrando desinteresse pela segurança pública de Brasília.
Essa negligência se soma a uma nova investida contra uma das maiores conquistas do DF: o Banco de Brasília (BRB).
Sob gestões passadas do PT, como a de Cristovam Buarque, o BRB esteve à beira da privatização, e no governo Agnelo Queiroz, foi reduzido a uma instituição irrelevante.
Já sob Rodrigo Rollemberg (PSB), a cúpula do banco foi alvo de escândalos, com prisões por desvio de R$ 16,6 milhões.
Hoje, o BRB vive um momento de glória, com lucro recorde de R$ 518 milhões no primeiro semestre de 2025, consolidando-se como pilar econômico do DF.
No entanto, a esquerda, liderada por figuras como Érika Kokay (PT), Chico Vigilante(PT), Ricardo Cappelli (PSB) e Rollemberg (PSB), parece determinada a sabotar esse sucesso.
A recente tentativa de expansão do BRB, com a compra do Banco Master, aprovada pelo Cade e pela CLDF, foi vetada nesta terça-feira(03) pelo Banco Central, numa decisão claramente política orquestrada pelo governo Lula.
O veto tem o objetivo de frustrar o crescimento de uma instituição que orgulha o DF, e atacar o desenvolvimento econômico local.
A ação do PT e seus aliados demonstra um projeto de poder que, há 16 anos afastado do comando de Brasília por vontade popular, recorre a manobras para minar a capital.
Lula e sua base mostram que, para eles, o progresso do DF é secundário diante de seus interesses políticos mesquinhos.