O presidente Luis Inácio Lula da Silva não estar nada satisfeito com o comportamento de deputados petistas quem se opõem às alterações feitas pelo deputado relator Cláudio Cajado (PP-BA) na proposta do novo arcabouço fiscal, enviado à Câmara.
O presidente deixou claro aos que procederem assim, poderão perder espaço no governo.
Ontem (16), Lula voltou a carga ao cobrar do Partido dos Trabalhadores por lealdade e o endosso do partido para a aprovação da proposta sem apresentação de emendas ao texto, já avalizado pelo governo.
O recardo do presidente foi direcionado à bancada do Partido dos Trabalhadores no Congresso Nacional, principalmente na Câmara dos Deputados, por onde a proposta deverá ser analisada na próxima semana.
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O novo arcabouço fiscal tem o apoio da oposição ao governo Lula, com algumas alterações realizadas pelo relator Cláudio Cajado (PP-BA) as quais foram negociadas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
No relatório destaca um ponto que impõe a responsabilização e não a “criminalização” do presidente, como a oposição queria, caso não cumpra o regime fiscal.
Na prática, se o governo gastar mais do que deve ficará impedido de poder fazer reajustes nos salários de servidores, por exemplo, ou de criar outros programas sociais.
Um dos pontos que o presidente Lula não abriu mão, e acatado pelo relator Cláudio Cajado, foi o de deixar o programa Bolsa Família e o reajuste do salário mínimo, fora do novo regime fiscal.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios políticos da capital federal. Siga o #radarDF