Ninguém ficará de fora. Nem os que se elegeram e muitos menos aqueles que não foram eleitos, mas que foram fiéis ao projeto de reeleição do governador Ibaneis Rocha.
O governador reeleito, montará uma espécie de grupo de transição, que irá definir a cara do novo governo, para tocar a maquina pública, a partir do dia 1º de janeiro do próximo ano.
Apesar de o processo de escolha, de novos nomes para compor o time, começar só após o segundo turno da eleição presidencial, o governador Ibaneis dará início a uma rodada de conversas com os representantes dos partidos, que compuseram a aliança partidária e o ajudou a vencer o pleito eleitoral do último dia 2 de outubro.
Ibaneis se licenciou nesta sexta-feira(07), deixando o vice-governador Paco Brito, no comando do Buriti.
O governador vai se submeter a uma bateria de exames médicos.
Por falar em Paco Bito, que não conseguiu se eleger a deputado distrital, o vice-governador deve continuar no próximo governo. Fala-se na Caesb.
Ibaneis retorna ao batente na próxima quarta-feira, para cair de corpo e alma na campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
Simultaneamente, o chefe do Executivo local, também cumprirá uma agenda cheia, focada em mudanças pontuais no próximo secretariado, bem como no time que vai ocupar as Administrações Regionais e direção de Autarquias.
Nestes setores as mudanças serão em proporções bem maiores.
Até agora, não há nomes definidos de aliados que deverão compor o segundo governo de Ibaneis.
No entanto, um nome que apareceu como certo foi o do deputado distrital Cláudio Abrantes, que não conseguiu se reeleger pelo PSD.
Abrantes sempre foi aliado de primeira hora do governador.
Marchou com ele em 2018, e continuou fiel, ao longo dos últimos quatro anos.
Não deixou de apoiar a reeleição do emedebista, mesmo com o PSD, tendo optado por lançar a candidatura de Paulo Octávio, ao Buriti.
Outro distrital que deverá ser chamado para o novo governo é Agaciel Maia(PL)
Há uma vastidão de nomes, se a opção do governador for a de governar com indicações dos partidos aliançados na corrida eleitoral do Buriti.
Ibaneis pretende também avançar nas conversas que vão, além disso: adversários como Paulo Octávio e Izalci Lucas, que não conseguiram exito nas urnas, devem ganhar acenos do chefe do Executivo.
Com os oito deputados federais, além dos três senadores e dos 24 deputados distritais, Ibaneis Rocha quer fazer um governo de boas relações com todos.
O emedebista acena para a nova configuração do poder político brasiliense, por não querer governar sozinho, apesar de ter conseguido uma maioria absoluta dos votos, lacrados no primeiro turno das eleições.
A ideia do governador é virar a página da pandemia, recuperar todos os setores atingidos como a saúde, a educação, fazer girar a economia e produzir empregos, além de unir as forças políticas em torno dos interesse do povo do Distrito Federal.
Afinal, todos foram eleitos para melhorar a vida da população. Pelo menos foi isso que falaram durante a campanha.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF