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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Fim de carreira: Lula da Silva e seu governo moribundo pra lá de ruim

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A chance do PT ficar por mais quatro anos no poder a partir de 2026, em que a esquerda brasileira sonha com a reeleição do presidente Lula, se torna cada vez mais difícil diante de dados revelados pelas últimas pesquisas.

Desde que Lula assumiu seu terceiro mandato em 2023, várias pesquisas têm monitorado a popularidade do presidente e o mau desempenho do governo.

O recente declínio do governo foi medido pela pesquisa DataFolha divulgada na última quinta-feira (14).

A aprovação caiu para o menor nível dos três mandatos, atingindo apenas 24%, enquanto a reprovação subiu para 41%.

Os que consideram o governo regular são agora 32%, e outros não souberam ou não responderam (2%).

Esses números indicam uma queda significativa desde dezembro de 2024, quando a aprovação era de 35% e a reprovação, de 34%.

Entre os principais fatores que contribuem para essa queda está o aumento expressivo da inflação alimentar, que tem impactado diretamente a população, principalmente as camadas mais vulneráveis.

O encarecimento de produtos básicos, aliado a uma percepção de ineficiência na condução da economia, gera descontentamento e frustração entre os eleitores.

Outro ponto de desgaste é a tentativa do governo de fiscalizar as transações financeiras via PIX, medida que causou polêmica e descontentamento entre diversos setores da sociedade.

Para muitos, a iniciativa foi vista como uma tentativa de aumentar a arrecadação sem necessariamente melhorar a eficiência dos gastos públicos.

No Nordeste, reduto eleitoral do petismo, Lula vê a aprovação desabar 16 pontos percentuais e chegar aos 33%.

O declínio da liderança política de Lula impacta na capacidade da esquerda brasileira de se manter no poder em 2026, com reflexos negativos na maioria dos estados.

No Distrito Federal, por exemplo, o PT encontra dificuldades para se consolidar como uma força política relevante, devido ao envelhecimento do seu quadro composto de políticos carreiristas que não querem largar o osso, como Erika Kokay entre outros.

Desde a derrota de Rodrigo Rollemberg (PSB) em 2018, a esquerda tem permanecido fragmentada e sem lideranças de peso para disputar o Palácio do Buriti.

Em 2022, o partido ficou relegado a um vergonhoso papel secundário dentro da federação partidária liderada por Leandro Grass, do nanico  Partido Verde, o que revela a perda total do protagonismo de antes.

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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