O governador Ibaneis Rocha caminha para uma votação histórica ao Senado em 2026. As pesquisas mais recentes confirmam: ele é o principal líder político do Distrito Federal, com aprovação consolidada.
De acordo com o Instituto Paraná Pesquisas, divulgado em outubro de 2025, 61% dos eleitores aprovam sua gestão, com 43,3% considerando o governo “ótimo” ou “bom”. Desses, 8,2% o classificam como “ótimo”.
Já o levantamento da Real Time Big Data, divulgado no início desta semana, eleva a aprovação para 63%, consolidando Ibaneis como um dos governadores mais bem avaliados do país.
Esse índice expressivo reflete entregas concretas em segurança, saúde, mobilidade e programas sociais, o que fortalece a base política que sustenta Celina Leão rumo à reeleição.
A sucessora de Ibaneis, que assumirá o governo em abril de 2026, lidera as pesquisas em todos os cenários. A força do emedebista é determinante nesse processo.
Até meados desse ano, adversários e até alguns “fogo-amigos” apostavam que Ibaneis dependeria de Michelle Bolsonaro (PL) para viabilizar sua candidatura à Câmara alta o país.
A narrativa era de que o bolsonarismo radical ditaria o ritmo na direita, quando uma pesquisa de junho mostrou (42,8% para Michelle, 36,5% para Ibaneis).
A deputada federal Bia Kicis (PL), presidente do PL-DF, ensaiava uma candidatura ao Senado com “voto casado” ao de Michelle.
Hoje, a realidade é oposta: Ibaneis lidera ou empata tecnicamente com Michelle em todos os cenários, o que lança um balde de água fria na ambição de Bia, cujo projeto arriscado pode deixá-la sem mandato.
Na última pesquisa, Bia aparece com meros 7,7%, muito longe do que acreditava alcançar.
A candidatura de Izalci Lucas ao Buriti, por exemplo, estimulada por Bia, tornou-se um fiasco.
Ibaneis empata tecnicamente com Michelle. Na Paraná Pesquisas de outubro, ela tem 34,1% e ele 30,2%. Em outro cenário, aparecem 34,3% contra 30,7%, dentro da margem de erro.
A tendência se inverteu. Ibaneis cresce com ritmo acelerado, impulsionado pela popularidade e resultados de gestão.
A inversão é clara: Ibaneis não depende mais de Michelle; é ela que começa a depender dele.



