O Distrito Federal foi um dos 12 entes federativos, em que Bolsonaro venceu Lula no primeiro turno da corrida presidencial, ocorrida no último dia 2 de outubro.
A dose pode se repetir, com muito mais força eleitoral, na disputa do segundo turno, que ocorre no próximo dia 30.
Desta vez, o grande peso eleitoral, para reiterar a supremacia bolsonarista no DF, será a entrada do governador reeleito Ibaneis Rocha(MDB) na campanha de reeleição do presidente.
No primeiro turno, Jair Bolsonaro obteve a maioria dos votos válidos no Distrito Federal, chegando a 51,65% do total.
Cerca de 910.397 eleitores da capital federal votaram pela reeleição do presidente.
Luiz Inácio do Lula da Silva (PT), ficou com 36,85%, recebendo 649.534 votos válidos.
Das 19 zonas eleitorais, distribuídas no Distrito Federal, Bolsonaro perdeu para Lula em apenas uma delas: a 14ª Zona da Asa Norte. 44,14% dos eleitores votaram em Lula, 42,55%, em Bolsonaro.
A estratégia das principais lideranças políticas pró-Bolsonaro do DF é a de virar o jogo na Asa Norte e aumentar a votação em todas as zonas eleitorais da capital federal.
Os análises políticos feitos do atual cenário, as forças da direita que apoiam Bolsonaro, derrotarão as forças de esquerda, cujos candidatos tiveram desempenho pífio nas urnas.
A começar por Leandro Grass(PV), que disputou o GDF.
Embora tenha sido ungido por Lula, o “candidato posto Ipiranga”, como ficou conhecido, nestas eleições, teve a metade da votação de Ibaneis Rocha (MDB).
A senadora Leila do Vôlei(PDT), que também declarou apoio a Lula, foi um fracasso eleitoral para o Buriti.
Caso disputasse para deputada federal, pelo seu partido, a ex-jogadora não conseguiria se eleger.
O resultados das urnas, obtidos por Leila, não deixa de ser um presságio sombrio sobre o seu futuro político em 2026. Keka Bagno(Psol), nem se fala.
No mesmo pacote, pró-Lula, tem o derrotado candidato Rodrigo Rollemberg(PSB).
O tal “fenômeno socialista” foi enterrado ao lado do também moribundo político, Rafael Parente. Ou seja; “Rollemberg, nunca mais”, como foi carimbado pelo povo em 2018.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF