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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

DF-140: uma colcha de retalho mal feita e insegura para pedestres

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As obras de duplicação da DF-140 do Setor Habitacional Tororó seguem como uma colcha de retalhos mal feita, cuja conclusão ainda não tem data marcada para a inauguração.

Os dez quilômetros de pista duplicada misturam asfalto novo com asfalto antigo com remendos, como no trecho entre o balão da BRB 251, conhecido como balão de Unaí, até a frente do condomínio Mônaco.

Durante a noite, há trechos sem sinalização adequada, o que aumenta as chances de acidentes na região.

Boa, porém perigosa! Trechos da DF-140 seguem sem sinalização de solo 

O projeto de instalação de um guard rail metálico para a separação da via duplicada não contempla a segurança de centenas de pedestres entre prestadores de serviços e moradores dos condomínios localizados na região.

No mês passado, o diretor-geral do Departamento de Estrada e Rodagem do Distrito Federal, Fauzi Nacfur Junior, foi alertado para o problema que prioriza a segurança dos carros e ignora a segurança dos pedestres. Veja Aqui.

Os guarda-corpos têm como principal objetivo impedir que veículos desgovernados invadam a pista contrária.

Contudo, a estrutura não dispõe de uma passagem de segurança para aqueles que circulam de um lado para o outro da DF 140.

A superintendência de Obras do DER-DF informou que as passagens para pedestres serão feitas apenas após a instalação da estrutura metálica, que pode levar meses.

Enquanto isso, centenas de pessoas continuarão se arriscando a pular por cima do guard rail, pondo a vida em risco.

Há também trechos em declives que apresentam apenas um meio-fio, quando deveria haver uma proteção adicional com gard rail.

Há três meses, uma vala foi feita no meio do asfalto que a cada dia se aprofunda com as chuvas, se tornando uma armadilha para os motoristas desavisados.

Ninguém sabe quando a DF 140 terá a sua iluminação de volta, pois, como está, torna-se uma via perigosa, sobretudo no horário noturno e com chuvas.

Além dessas observâncias, existe uma ponte que “liga o nada para lugar nenhum” no meio da estrada.

A construção iniciou em 2023, mas segue inconclusa para fazer a ligação da pista sobre o córrego Ribeirão Santana.

Embora haja muitas coisas para fazer, não há máquinas e homens trabalhando na duplicação da DF-140.

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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