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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

DER ignora Jardim Botânico e Tororó; comunidade manda recardo para Fauzi

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O que falta para a conclusão das obras de duplicação da DF-140? Cadê a obra de construção do viaduto da Esaf, na 001 do Jardim Botânico?

Centenas de perguntas como essas chegam por meio da Ouvidoria do Departamento de Estrada e Rodagem (DER), órgão responsável pelas obras estruturantes da região, quase todos os dias.

No entanto, o DER, dirigido pelo quase insubstituível Fauzi Nacfur Júnior, ignora os clamores da população e fica em silêncio como se não tivesse que dar satisfações.

Nesta quarta-feira(15), lideranças do Movimento Urbano da região chamou a atenção dos milhares de motoristas, retidos em quilômetros de engarrafamento, sobre a caótico trânsito da DF-140 e da DF-001.

Nem precisou de muita gente para fazer barulho contra a inércia do Departamento de Estrada e Rodagem do DF.

O protesto silencioso, por meio de dezenas de enormes faixas fincadas nos canteiros do Jardim Botânico, foi assimilado pelos mais de 40 mil motoristas cansados e desrespeitados, diariamente, pela falta de uma ação do DER para mitigar os impactos no trânsito.

A mensagem de revolta foi lacrada e alcançou o seu primeiro objetivo.

Nos últimos dez anos, o Jardim Botânico cresceu e ganhou um contingente considerável de moradores dos bairros Tororó, Altiplano Leste, São Bartolomeu, Jardins Mangueiral e Barreiros.

São mais de 80 mil pessoas distribuídas pela poligonal de precária estrutura urbana.

De acordo com os próprios dados fornecidos pelos DER, cerca de 40 mil veículos trafegam pela DF-140, diariamente.

Grande volume do tráfego vem de Luziânia, Valparaíso e Cidade Ocidental, que pegam a rota para fugir dos congestionamentos da BR-040.

As dificuldades são enormes e cada vez mais perigosas, nas saídas e entradas dos condomínios como o Parque do Mirante, Santa Barbará, Prive do Lago Sul, Mônaco e Alphaville, este ultimo localizado na divisa DF/GO.

Os serviços de duplicação de 14 quilômetros da via, que iniciou em 2021, cuja conclusão seria em dezembro do ano passado, está completamente parado há mais de 120 dias. A população não sabe da causa.

No mês passado o RadarDF quis saber do DER sobre as razões da paralisação da importante obra. A resposta era de que os serviços estavam em ritmo lento devido às chuvas.

Também infirmaram que a culpa era da CEB que não transfere os cabos de energia do local para a continuidade dos trabalhos.

Por sua vez, a companhia energética joga a culpa no DER de não ter feito tal pedido.

Como se percebe, há uma disposição danada de cada qual se safar de suas responsabilidade.

Apesar das alopradas justificativas de ambos lados, os milhares de moradores da região sabem que não há movimentação alguma de trabalhadores e nem máquinas na obra, cujo investimento foi de 20,5 milhões.

Também não há nenhum sinal de avanço na construção de uma ponte de 30 metros, sobre o ribeirão Santana, para interligar dois trechos já asfaltados.

Se o trânsito tornou-se um pesadelo, devido à inércia do DER, a escuridão, patrocinada pela Neoenergia/CEB, implanta o medo que toma conta do lugar a cada entardecer.

A maioria dos poste de iluminação pública está sem luz. A insegurança e o medo toma conta de quem trafega pela via estreita e escura. Os acidentes se avolumam no retorno para casa.

O DER também não ofereceu até agora qualquer alternativa para melhorar o fluxo pesado na região.

O protesto da comunidade, surgido por meio de dezenas de faixa fincadas ao longo dos canteiros do JB, nesta quarta-feira, serviu como um sinal de alerta.

A população só precisa de respeito e de respostas imediatas.

O espaço fica aberto para que o DER se pronuncie, com mais clareza, sobre os fatos.

*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios políticos da capital federal. Siga o #radarDF

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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