Não é novidade que os hospitais públicos do Brasil, especialmente no Distrito Federal, estejam abarrotados de pacientes.
Recentemente, a situação piorou com o aumento dos casos de dengue, que estão a caminho de uma pandemia, matando mais de 4 mil brasileiros, segundo registros do Ministério da Saúde.
Apesar da gravidade, deputados distritais apoiadores do governo Lula tentam camuflar o que muitos chamam de genocídio em escala devido ao corte de verba do Ministério da Saúde.
Na quinta-feira (27), os deputados Dayse Amarilio (PSB) e Max Maciel (PSOL), membros da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), realizaram uma blitz surpresa no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
Eles encontraram um cenário alarmante: superlotação, falta de insumos básicos e déficit de pessoal para atender centenas de pessoas adoecidas, apesar do esforço do GDF na contratação de centenas de profissionais. O cenário é de guerra.
Enquanto os distritais tentam atribuir o caos ao governo local, dados revelam que o principal responsável pela precarização da saúde pública é o governo de Luis Inácio Lula da Silva.
O SIGA Brasil, sistema do Senado que monitora a execução do orçamento da União, mostra que o governo Lula reduziu em quase 32% o gasto do Ministério da Saúde com vigilância epidemiológica.
Em 2021, último ano do governo Bolsonaro, os investimentos na área de vigilância epidemiológica foram de mais de R$ 16 bilhões.
No ano seguinte, já sob o governo Lula, o repasse foi de apenas R$ 9,2 bilhões para a mesma área.
Desde então, os investimentos caíram ainda mais, chegando a R$ 6,2 bilhões até maio deste ano, de um orçamento total de R$ 7 bilhões.
O drástico corte de verbas no Ministério da Saúde resultou em uma tragédia: mais de 4 mil pessoas morreram pela picada de um mosquito.
Uma irresponsabilidade do governo Lula que os deputados Dayse Amarilio (PSB) e Max Maciel (PSOL) tentam esconder da população.
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