Na nova linguagem surgida, em meio a corrida eleitoral de 2022, “anãos”, é um conceito criado por cientistas políticos brasilienses, para classificar deputados distritais eleitos em 2018, com poucos votos, mas que tentarão a reeleição em outubro desse ano.
Nesse contexto, entre os 24 atuais deputados distritais, três deles estão classificados, segundo os cientistas políticos, como “candidatos anãos”.
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É o caso de Júlia Lucy (Novo), eleita com 7.655 votos; Reginaldo Sardinha (Avante), eleito com 6.738 votos, e Leandro Grass (Rede), eleito com 6.578 votos.
Lucy e Sardinha irão tentar a reeleição.
Já Leandro Grass, decidiu sair candidato ao governo do Distrito Federal.
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Para isso, o distrital terá que arrancar das urnas mais de 1 milhão de votos, para poder sentar na cadeira numero 1 do Buriti.
Voltando à corrida de anões, para o legislativo brasiliense, tem especialistas preparando “nominatas” só para esse grupo de candidatos que se enquadra como tal.
A disputa travada pelos “olheiros políticos” é grande para formar um grupo de candidatos anões de três a oito mil votos.
Na avaliação dos cientistas políticos, uma nominata bem montada, com os anãozinhos, pode ajudar ao menos um deles, ou seja, o que mais se esforçar, a alcançar o pódio do parlamento brasiliense.
*Toni Duarte é jornalista e editor-chefe do RadarDF. Quer saber mais? Clique aqui