Começa nesta quinta-feira (03), o prazo para quem quer mudar de partido para concorrer às Eleições Gerais de 2022, marcadas para o dia 2 de outubro.
No DF, dezenas de políticos, entre os que tem mandato ou não devem migrar de partido cuja “janela partidária” ficará aberta até o dia 1 de abril.
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Entre os três senadores do Distrito Federal é quase certo a saída do senador José Antonio Reguffe, que deixará o Podemos para se filiar ao União Brasil.
Reguffe até agora está indeciso se concorrerá ao Buriti ou se tentará a reeleição como senador.
Com a federação feita entre o PSDB e o Cidadania, não se sabe ao certo se a senadora Leila Barros continuará no partido de Roberto Freire.
Izalci é candidato ao Buriti e Leila, também, vontades que entram em conflito no mesmo espaço.
Na Câmara Federal, a deputada Bia Kicis, ex-PSL, se mudará para o Partido Liberal, enquanto Luís Miranda, ex-DEM, migrará para o Republicanos.
A situação mais difícil para uma tomada de decisão, até o dia 1 de abril, quando encerra o prazo para migrar de partidos é do deputado federal Professor Israel (PV).
Ele vive a incerteza se haverá federação ou não entre o Partido Verde e o PT, definição que pode se estender até maio.
Israel vai ter que jogar com a própria sorte, esperando que o casamento dê certo. Caso contrário, pode desistir de concorrer a reeleição.
Na Câmara Legislativa, o entra-sai partidário será muito mais intenso do que entre os congressistas do DF.
Ao menos 60% dos 24 deputados distritais devem mudar de legendas.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Quer saber mais? Clique aqui