O movimento de mulheres conservadoras, originado nos Estados Unidos, terá seu lançamento oficial no Brasil no dia 12 de agosto, em Campo Grande.
A escolha da capital de Mato Grosso do Sul, deve ao fato de ser a única capital do país governada por uma mulher conservadora, a prefeita Adriane Lopes.
O evento será liderado por figuras políticas como a senadora Damares Alves (Republicanos), Michelle Bolsonaro (PL), Celina Leão (PP), a senadora Tereza Cristina (PP) e a deputada federal Bia Kicis (PL-DF).
Cada uma delas traz uma experiência política robusta e uma dedicação clara aos princípios que defendem.
Mulheres de diferentes partidos políticos, mas unidas pelos mesmos valores, também estarão presente no fórum de Campo Grande.
O objetivo do movimento, segundo as organizadoras, é construir uma plataforma comum que possa ser levada adiante, com vistas às eleições de 2026 no Brasil.
Em contato com o RadarDF, o grupo destacou que o evento contará com a participação de deputados federais, estaduais, vereadoras, candidatos, influenciadores e jornalistas.
A intenção, segundo elas, é reunir pessoas de todos os partidos e regiões do Brasil que compartilham ideias conservadoras desse movimento.
Nos Estados Unidos, as mulheres conservadoras se inspiraram na liderança de Donald Trump e lutam para defender uma agenda política baseada no conservadorismo social e econômico.
O mesmo modelo está se espalhando por países da América Latina, como Argentina e Chile e agora no Brasil, cuja direita é liderada pelo bolsonarismo.
Na Argentina, o país já é governado pela direita de Javier Gerardo Milei, e no Chile, por José Antonio Kast, líder da Frente Social Cristã.
Esses líderes têm sido referências para as mulheres conservadora, que buscam promover suas ideias e influências no cenário político de seus respectivos países.
Embora não haja dados específicos sobre o número ou percentual de mulheres conservadoras no Brasil, uma pesquisa realizada no ano passado, intitulada “A cara da democracia”, mostra que, em geral, a identificação da mulher brasileira com a “direita” política no país é de 30%, enquanto apenas 16% das mulheres se identificam com a “esquerda”.