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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

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Candidatos brigam para conquistar 400 mil votos soltos no DF

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Como tudo na política é ciência exata, um batalhão de candidatos a deputado federal nas eleições de outubro estão de olho nos 400 mil votos que ajudaram a eleger alguns em 2018, mas que estão complemente soltos e sem ninguém nestas eleições de 2022.

É o caso dos 65 mil votos, que ajudaram a eleger na eleição passada o deputado federal Luís Miranda, que esse ano deve disputar pelo Republicanos as proporcionais pelo estado de São Paulo.

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O parlamentar disse ao Radar Político, antes de embarcar nesta manhã de quinta-feira (24) para São Paulo, que ainda não é martelo batido essa decisão.

“Estou ainda meio balançado por haver pedidos de lideranças ligadas aos segmentos da Polícia Civil e Militar do DF que querem que eu dispute por Brasília”, afirmou.

Miranda, no entanto, garantiu que se for disputar por São Paulo, o seu capital político de 65 mil votos será transferido para alguém alinhado a ele.

Na eleição de 2018, a deputada Flávia Arruda(PL) arrancou das urnas 127 mil votos. Nestas eleições ela será candidata ao Senado na chapa majoritária liderada por Ibaneis Rocha(MDB).

Até agora não é sabido qual dos candidatos a federal do seu partido ou não,  a ministra pretende ajudar a eleger com os votos de sua base eleitoral.

Os 46 mil votos da deputada Paula Belmonte, arrebatados por ela na eleição passada, também não tem um destino certo.

A parlamentar será a candidata ao Senado na chapa de Reguffe que disputará o Buriti pelo União.

Nos últimos dias, Belmonte tem conversado com Goudim Carneiro (MDB) para que encare uma candidatura a deputado federal por um partido que esteja na sua base de apoio.

Na manhã de hoje, Goudim disse ao Radar Politico que ainda não se definiu.

Ao menos 39 mil votos conseguidos pelo Professor Pacco, em 2018, ficarão sem pai e sem mãe nas eleições de outubro desse ano.

O professor desistiu de vez da disputa esse ano, embora tenha assumido uma cadeira na Câmara Federal, como suplente de Rogério Rosso, na legislatura 2015/2019.

A decisão de não disputar esse ano se deve a falta de apoio.

Nas eleições anteriores Pacco teve ajuda da base política de Rosso que agora é candidato a federal.

Outro deputado federal que resolveu pendurar a chuteira é Laerte Bessa(PL).

Em 2018, o delegado aposentado da PCDF não conseguiu se reeleger, mas assumiu a cadeira de deputado na vaga de Flávia Arruda que virou ministra de Bolsonaro.

Na última eleição, Bessa só teve 26 mil votos.

Marcos Dantas, ex-PSB, também decidiu se aposentar das disputas eleitorais as quais nunca teve êxito.

Em 2018, mesmo sendo o principal candidato a deputado federal, sob as bençãos do ex-governador Rodrigo Rollemberg, e tendo a seu favor uma mega estrutura política, Marcão teve uma votação pífia de 19 mil votos.

Foi o fardo mais pesado e mais difícil de carregar em toda a história do Partido Socialista.

Ainda nesse contexto, dos votos voando por aí, ainda tem Roriz Neto, que teve na eleição passada para federal 32 mil votos; Eliomar; 17 mil votos e Tadeu Filippelli com 28 mil votos.

Todos eles disputarão a eleição desse ano ao cargo de deputado distrital.

Assim sendo, sobram 400 mil votos livres para serem conquistados por candidatos como o já testado nas urnas, Paulo Fernando, Paulo Roque, Rollemberg, além de outros.

*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Quer saber mais? Clique aqui

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*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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