O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, candidato à Presidência da República pelo União Brasil, tem colocado o combate ao crime organizado, especialmente ao Primeiro Comando da Capital (PCC), como prioridade em sua agenda política.
Em suas caminhadas, Caiado critica duramente o que chama de “governo frouxo” do presidente Lula da Silva, afirmando que a falta de pulso firme permitiu que o PCC se infiltrasse em 13 setores da economia brasileira.
A facção, segundo ele, começou adquirindo postos de gasolina, agências de automóveis e imóveis em São Paulo, expandindo-se posteriormente para empresas de construção, casas de câmbio no Paraguai, bancos digitais, fintechs, fundos de investimento e criptomoedas.
Essa diversificação demonstra a sofisticação do crime organizado, que passou a atuar em setores estratégicos, consolidando o que Caiado chama de “Estado Crime” acima do Estado Brasileiro.
Além disso, o PCC se infiltrou em empresas de transporte público, como companhias de ônibus, além de igrejas, organizações sociais da saúde pública, serviços de coleta de lixo, limpeza urbana, mineração, apostas, jogos de azar e até empresas ligadas ao futebol.
Para Caiado, essa expansão só foi possível devido à complacência do governo federal.
Ele contrapõe a situação nacional com os avanços em Goiás, onde, segundo ele, a criminalidade foi reduzida graças à eficiência da polícia estadual e ao seu apoio irrestrito às forças de segurança.
“Em Goiás, temos a melhor polícia do Brasil, mas também um governador que acompanha e dá suporte às ações policiais”, afirma.
Caso eleito presidente, Caiado promete um enfrentamento rigoroso contra o crime organizado, destacando que “bandidos terão que mudar de país”, pois sua gestão será marcada por firmeza e apoio às polícias estaduais, sem ceder à criminalidade.