Radar Político/Opinião DIREITO DE RESPOSTA

Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Adversários espalham fake news homofóbica contra Yvelônia

Publicado em

Um panfleto sobre o “Bloco da Adversidade”, organizado pelo movimento LGBTQIA+ de Valparaíso de Goiás, ocorrido durante a temporada carnavalesca, começou a circular no início desta semana com o nome de Maria Yvelônia como apoiadora.

Não é nenhum crime e não seria nada de mais se fosse verdade.

Afinal, qual é o crime em apoiar movimentos sociais de uma cidade que muitas vezes são ignorados pelo poder público?

No entanto, por trás da ação homofóbica, estariam as digitais do adversário José Antônio, o  Zéleso do Partido Liberal, que teria se encarregado de espalhar a mentira nos grupos de WhatsApp da cidade.

O objetivo seria de indispor a candidata Maria Yvelônia, ex-secretária Nacional de Assistência Social do governo Bolsonaro, que conta com o apoio declarado do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Mal sabem Zé Antonio e a sua tutora, Leda Borges, que o governo do ex-presidente apoiou movimentos LGBTQIA+ e outros movimentos sociais por meio do Ministério do Turismo ao Polis Instituto. Veja Aqui.

Segundo a iniciativa do governo Bolsonaro, além de proteger e valorizar os territórios culturais LGBTQIA+ com recursos financeiros, “tem o objetivo de avançar na reflexão e construção de espaços seguros e acolhedores para todas as pessoas, especialmente aquelas discriminadas por seus marcadores sociais, como raça, gênero e sexualidade”.

A ação discriminatória, supostamente engendrada pelo candidato do PL e sua patrocinadora, a deputada Leda Borges, começou a ter um efeito contrário ao que foi planejado pela dupla.

Ficou evidente a prática de um crime imprescritível e inafiançável, como entende o STF para casos de homofobia e transfobia, conforme estabelece a Lei do Racismo (Lei nº 7.716/1989).

O artigo 20 da referida lei prevê pena de um a três anos de reclusão e multa para quem incorrer nessa conduta.

Há, ainda, a possibilidade de enquadrar uma ofensa homofóbica como injúria, segundo o artigo 140, §3º do Código Penal. Os dois poderão responder, caso fique comprovado.

O Conselheiro da Comissão LGBTQIAPN+ do Município de Valparaíso de Goiás, Fagner Bezerra Cabral, realizador do Bloco da Diversidade de Valparaíso, reagiu contra a central de mentiras homofóbicas. 

Ele declarou em nota, nas suas redes sociais, que Maria Yvelônia não apoiou financeiramente o Bloco da Diversidade.

“Mas todo apoio é bem-vindo. Quem ridiculariza um apoio ao nosso grupo LGBTQIAPN+, que é um movimento legítimo em nossa cidade, está sendo homofóbico. Homofobia é crime”, escreveu. Veja Aqui

Como se vê, o desespero tomou conta dos adversários de Maria Yvelônia, que faz uma campanha limpa e sem os vícios dos seus oponentes, que estão aboletados no poder municipal há mais de uma década e meia.

Eles acham que podem vencer uma eleição na base da trapaça e do jogo sujo. Valparaíso e o seu povo não merecem isso.

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

Siga o perfil do Radar DF no Instagram
Receba notícias do Radar DF no seu  WhatsApp e fique por dentro de tudo! Entrar no grupo

Siga ainda o #RadarDF no Twitter

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

spot_img

Leia também

Receita amplia total de benefícios fiscais a serem declarados

A Receita Federal ampliou para 173 o número de benefícios fiscais que precisam ser informados...

Mais Radar

E quem disse que uma mulher não pode cantar? Só os imbecis acham que não

Celina Leão reagiu com firmeza ao machismo disfarçado de crítica política. Cantar, encantar e celebrar o povo não diminui uma mulher pública: revela força, autenticidade e liberdade. "O preconceito não silencia quem lidera com alegria", ela na festa da ABBP.

Deputado Roosevelt: Orçamento 2026 vai fortalecer combate ao crime

Deputado Roosevelt Vilela (PL) defende investimento em inteligência policial e integração de forças. Orçamento 2026 da CLDF, com R$15,4 bi para segurança, permite avanços em tecnologia e união policial para mais proteção às famílias do DF

Vídeo! Para Caiado, Marconi é o “cupim branco” que corroeu Goiás por 20 anos

Caiado intensifica o debate ao comparar a tentativa de Marconi Perillo voltar ao Palácio das Esmeraldas a um “cupim branco”, metáfora usada para alertar que conquistas construídas em anos podem ser destruídas em instantes.

Celina transforma demanda silenciosa dos idosos em agenda de Estado

As mãos que afagam. Celina Leão assume protagonismo ao lançar ações concretas para a terceira idade, mostrando que cuidar de quem construiu Brasília não é favor: é justiça e compromisso com o futuro.

Aceita que dói menos! Rejeição de 53% a Arruda é sentença de morte eleitoral

A rejeição de 53% confirma que o DF não aceita o retorno de José Roberto Arruda, marcado por escândalos, prisão e inelegibilidade. A memória da Caixa de Pandora ainda pesa e impede sua volta ao comando do Buriti
- PUBLICIDADE -

Últimas do Radar Político