Falando de uma sala de emergência na sede do IBAMA em Brasília neste domingo (25), a ministra do Meio Ambiente, Maria Silva, disse que não é comum o Brasil inteiro estar pegando fogo, com uma fumaça densa e sufocante em várias regiões do país, incluindo Brasília e São Paulo.
As palavras de Marina sugerem que a culpa ainda é de Bolsonaro, cujo governo foi apontado pela esquerda ideológica como “destruidor da Amazônia e do Pantanal”.
Na época, um grupo de artistas lacradores produziu até um clipe musical com um chamamento de “Salve a Amazônia”, que ardia e continua ardendo em chamas, mesmo sendo agora monitorada pelo atual governo com satélites de alta tecnologia e com o IBAMA, cujas diretorias foram renovadas.
Fogo criminoso na roça ou nas cidades sempre existiu, principalmente em épocas de clima seco, como neste período do ano.
Em 2019, esses criminosos chegaram a criar o “Dia do Fogo”, sem que ninguém fosse identificado, mesmo eles utilizando as redes sociais para cometer tal crime.
A inteligência da polícia existe para isso: para descobrir e prender quem comete esse tipo de crime, como ocorreu em São Paulo com a prisão em flagrante de Alessandro Arantes, de 42 anos.
O bandido foi flagrado tocando fogo em uma mata na região de Batatais.
Dois outros criminosos também foram presos por agirem em regiões diferentes de São Paulo.
O fogo se espalhou e consumiu centenas de hectares, destruindo lavouras e causando um grande prejuízo ao agronegócio.
O aeroporto foi fechado, e a fumaça se espalhou por vasta área do estado.
O Estado brasileiro dispõe de instrumentos para punir criminosos como o que foi preso em São Paulo.
Os órgãos de investigação tem condição de prender e descobrir qual a motivação desses crimes e sem tem dedo de extremistas, seja de direita ou de esquerda.
O que não pode é a ministra Marina Silva tentar transferir as queimadas de hoje para governos passados.
Pelo menos foi isso que ficou nas entrelinhas de sua narrativa sobre a fumaceira que cobriu o céu do país.