Resultados de pesquisas não registradas, realizadas apenas para o consumo interno da candidatura de Leda Borges, para a Prefeitura de Valparaíso, revelam números desanimadores e frustram as expectativas dos aliados.
Faltando 41 dias para a realização do pleito eleitoral do dia 15 de novembro, a deputada, apadrinhada do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) , não consegue levantar voo e permanece estacionada no 2º pelotão, muito abaixo de Pábio Mossoró (MDB).
A última pesquisa registrada, feita pelo instituto Real Time Big Data, por exemplo, apontou, em levantamento espontâneo, que Mossoró está no topo da disputa, com 20% da intenção de voto, enquanto Lêda (PSDB), aparece com minguados 4%.
A não decolagem de Leda Borges, vêm causando desconforto e desalento no coração da coligação, composta por sete partidos (PSDB, PV, PMN, PL, PRT, DC e Republicanos), sendo cinco deles “nanicos” e sem nenhum peso eleitoral em Valparaíso.
Alguns aliados chegam a falar abertamente dentro do comitê que vão “mossorá”, ou seja: se mudar, ainda que informalmente, de malas e cuias para o lado de Pábio Mossoró.
Grande parte dos candidatos a vereador, não tem material para botar a campanha na rua.
Os compromissos feitos durante a pré-campanha não estão sendo concretizados, o que leva todo o grupo a loucura e cada um buscando a sua própria sobrevivência.
Além disso, outro sentimento mais tenebroso, o dá vingança, aflora em meio ao grupo comandado pela candidata tucana.
Tudo se volta ao passado. Alguns seguidores de João Afrânio Pimentel (PP), acusam a candidata de ter usado de artifícios para minar a candidatura Pimentel (PP) em 2018, quando este disputou uma vaga para Assembleia Legislativa de Goiás. “Afrânio perdeu a eleição e a culpa foi dela”, dizem.
Em 2018, Pimentel estava indo bem em Valparaíso, mas foi abatido em pleno voo, há quatro dias da eleição, por uma investigação que apura até hoje, atos de Improbidade Administrativa enquanto ainda era vereador da cidade.
De quebra teve seus bens bloqueados a pedido da justiça. Leda saiu para o abraço se elegendo deputada pela segunda vez e Afrânio, não. Na época o ex-vereador chorou e prometeu ir à forra. Até outro dia, ambos trocavam insultos.
Na pré-campanha eleitoral desse ano, Afrânio se colocou inicialmente como candidato a prefeito de Valparaíso, mas resolveu desistir da corrida e dos ataques contra Leda para se aliar a sua ferrenha e impiedosa adversária do passado. Muita gente não entendeu.
Como a candidatura de Leda não deslancha, Afrânio voltou a repetir pelos cantos do comitê tucano o que dizia antes abertamente pelas ruas: “Quem bate esquece, quem apanha, jamais!”