A ministra da Saúde, Nísia Trindade, em visita a Goiânia nesta segunda-feira (17), destacou à gestão da saúde em Goiás e elogiou o governador Ronaldo Caiado pelo permanente diálogo entre o Estado e o governo federal.
“Temos excelente parceria com o Estado de Goiás, não só na saúde, mas no governo federal como um todo. Por isso, agradecemos o governador Ronaldo Caiado por seu papel importante na construção do diálogo e de uma agenda propositiva”, afirmou a ministra Nísia Trindade.
A primeira agenda do dia foi a inauguração do Instituto Teia Agir, espaço destinado ao atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista.
O local, na Rua 227, no Setor Leste Universitário, recebeu o nome de Ronaldo Ramos Caiado Filho, em homenagem ao filho do chefe do Executivo goiano, que faleceu em julho do ano passado.
A clínica é uma unidade própria da organização social Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir), com foco em atendimento terapêutico de crianças entre um e seis anos de idade.
O instituto oferecerá serviços de psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia, terapia ocupacional e psicomotricidade.
Caiado ressaltou que a regionalização da Saúde implantada em sua gestão levará também atenção a pessoas no espectro autista a todas as regiões goianas.
“Não faz sentido centralizar o atendimento. Em cada lugar, devemos fazer um ambiente como esse. Dentro das escolas, por exemplo, determinei à Secretaria de Educação que criasse a Sala Avançada. Hoje, nós temos mais de 200 delas, que dão continuidade à orientação dessas crianças, com pedagogos especializados”, citou o governador.
Senador da República por Goiás, Jorge Kajuru encampou apoio à causa, com destinação de emendas. “Vamos atender todas as pessoas com autismo de Goiás. E é muito mais barato do que se imagina”, garantiu o parlamentar.
A presidente do Coletivo Mães em Movimento pelo Autismo, Letícia Amaral, trouxe dados expoentes da necessidade de atenção com o transtorno para o futuro.
“A cada 36 crianças que nascem, uma será autista. O prognóstico é de que, daqui a 10 anos, toda família terá uma pessoa autista. O autismo é sim uma questão de saúde pública que exige medidas emergenciais por parte de todas as autoridades”, salientou ela.