Regularização de Condomínios| Estudos Territoriais Urbanos vão substituir Diretrizes Urbanísticas; saiba como

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Para tornar mais claro o processo de regularização fundiária no Distrito Federal, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) estabeleceu que os Estudos Territoriais Urbanos (ETUs) vão substituir as Diretrizes Urbanísticas (Diur) emitidas pelo órgão. Assim define a Portaria nº 59, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (2).

As Diretrizes Urbanísticas (Diur) eram, até então, os documentos elaborados pela Seduh para orientar o planejamento urbano de uma região ampla, como Arniqueira ou Vicente Pires, nas quais estão diversos parcelamentos de solo em regularização fundiária.

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As Diur eram alinhadas à Estratégia de Regularização Fundiária (ERF) definida no Plano de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot) e tinham validade de quatro anos.

Com a aplicação cotidiana das diretrizes, contudo, a área técnica da Seduh percebeu que nesse prazo não havia mudança na dinâmica territorial que justificasse a necessidade de atualização da norma.

Assim, fica definido que os ETUs serão o instrumento elaborado pela secretaria a ser aplicado no planejamento mais abrangente de uma região, que não terá prazo para atualização.

Os documentos também seguem o dispostos no Pdot. As Diur então vencidas ficam revalidadas.

Os ETUs servirão ainda como base para licenciamento de atividades econômicas em áreas de regularização, medida que beneficia micro e pequenos empresários.

Planejamento territorial

Parâmetros como taxa de ocupação, altura máxima permitida para as edificações, desenho dos lotes e traçado do sistema viário de um parcelamento específico continuarão sendo fixados pelas Diretrizes Urbanísticas Específicas (Diupes).

Nesses casos, as normas da Diupes têm validade de até quatro anos, a contar da data de emissão da aprovação do projeto de parcelamento no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan).

“Estamos organizando o processo e definindo qual instrumento será usado para o planejamento de uma região e qual será aplicado por projetos de parcelamento”, compara o subsecretário de Políticas e Planejamento Urbano, Vicente Correia Lima Neto.

Ele avalia que essa é a forma de tornar os procedimentos mais claros no âmbito da Seduh.

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