Um juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública mandou intimar nesta sexta-feira (03), a presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, para que no prazo de cinco dias se explique por que chamou os advogados que militam no Distrito Federal de “picaretas e vigaristas”. A representação judicial foi feita pela OAB-DF. Bruna se lascou
coisa começa a ficar feia para a presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, que nos últimos dois, a mando do governador Rodrigo Rollemberg, passou o trator por cima de mais de 15 mil casas habitadas, pisoteou liminares judiciais, chamou moradores de grileiros e bandidos e advogados que são contratados pelos condomínios de picaretas e vigaristas.
Neste período de maldades contra a destruição de sonhos de mais de 20 mil famílias, a famigerada servidora colecionou uma penca de processos que vai desde danos morais, ações criminais e processos que podem virar improbidade administrativa. Se for condenada em algumas dessas ações, Bruna Pinheiro terá que desembolsar do próprio bolso para pagar o que deve, além de ficar impedida de exercer cargos públicos para o da vida.
Em materia publicada no dia 13 de janeiro, o Radar deu destaque sobre o grave insulto feito por Bruna Pinheiro a advogados que defendem na justiça os condomínios consolidados e ameaçados pelas operações de derrubadas da Agefis.
Em uma entrevista um programa de TV, Bruna compara os advogados como “estelionatários”, de “advogados porta de cadeia” e que os operadores do Direito praticam um verdadeiro “conto do vigário” ao prometerem ações judiciais que algumas vezes, segunda ela, ganham liminares que logo são cassadas causando prejuízos a quem os contratou.
Uma reclamação foi feita ao presidente da Ordem Juliano Costa Couto pedindo providências contra os insultos proferidos pela servidora pública contra um expressivo número de profissionais que prestam seus relevantes serviços aos moradores de condomínios que há mais de 30 anos lutam pela regularização dos parcelamentos e pela segurança jurídica de suas moradias. Os condomínios do DF pagam honorários ou possuem contratos com mais de 600 advogados.
O Conselho Pleno da OAB/DF aprovou uma ação de desagravo e ajuizou ainda uma interpelação judicial contra ela. O advogado Fernando de Assis Bontempo foi o relator do caso de ofensa contra a honra, a moral e a dignidade de toda a classe dos advogados que atua na defesa dos interesses dos moradores dos ditos “condomínios irregulares”.
O processo contra Bruna Pinheiro foi ajuizado no dia 10 de fevereiro sob o número 2017.01.1.008514-9 e tramita na oitava vara de fazenda Pública. Na próxima quarta-feira (08), esgota o prazo para que Bruna prove nos autos se os advogados que atuam na área da regularização fundiária do DF são mesmo bandidos.
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