Mesmo sendo administrado por uma síndica interventora, indicada pelo juiz Carlos Maroja, da Vara do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, no entanto o Condomínio Mini Chácaras, localizado no Altiplano Leste, está no foco de uma operação de derrubadas que ocorrerá nos próximos 30 dias. A operação foi autorizada por Bruna Pinheiro, presidente da Agefis
O condomínio Mini Chácaras, que vive a mais longa intervenção judicial da história do TJDFT, que já dura quase dois anos, em tese, estaria livre das operações de derrubadas de casas promovidas pela Agefis, já que está sob a guarda da justiça.
No ano passado, pelo menos 154 moradores ficaram assustados com uma mega operação da Agefis que colocaria no chão todos os imóveis que apareciam em um mapa como pontos vermelhos. O ato só não se consolidou mediante a reprovação do juiz da Vara de Meio Ambiente, Carlos Maroja que deu um despacho impedido qualquer operação no condomínio sem a conclusão do devido processo legal.
Agora, o perigo das demolições voltaram a rondar os 450 moradores do Condomínio Mini Chácaras diante de uma operação que pode ocorre nos próximos 30 dias caso o proprietário do imóvel não derrube a própria casa, conforme a notificação enviada pela Agefis.
Desde o ato intervencionista que os moradores do parcelamento estão proibidos de promoverem qualquer tipo de construção ou reforma de suas casas. Pelo Mini Chácaras já passaram dois interventores de dezembro de 2015 até a data atual. As indicações foram feitas pelo próprio juiz Carlos Maroja. A atual interventora está no comando administrativo do condomínio há 30 dias.
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