Um lote no condomínio Solar de Brasília ou Ville de Montaigne, ambos no Jardim Botânico, não sairá por menos de R$ 600 mil, conforme alardeia Júlio César, presidente e corretor de imóveis da Terracap.
Ele tem pressa para cobrir o rombo da empresa que dirige, orçado em R$1,2 bilhão, evaporado pelo ralo da corrupção durante a construção do Mané Garrincha
Nesta quinta-feira (04), o governador Rollemberg fez festa ao anunciar o programa de venda direta de lotes pela imobiliária do governo de Brasília onde os moradores de condomínios do Jardim Botânico, Vicente Pires e Setor Habitacional São Bartolomeu poderão fazer a compra diretamente com a Terracap.
No entanto, o governador só se esqueceu de que nenhum morador dos referidos condomínios citados a cima está disposto a pagar, pela segunda vez, pelo lote onde mora, mais do que R$ 130 mil dividido em 250 parcelas. “É pegar ou largar, Rollemberg!”, dizem os síndicos dos condomínios da região.
“O governo não está com essa onda toda de botar a faca na garganta e pedir o preço que bem entender”, disse Mário Gilberto, advogado dos vários condomínios da região que estão dentro do programa da venda direta da Terracap. Segundo ainda o advogado os moradores não vão cair na onda da Terracap e dar uma dica: “acordo bom é aquele que beneficia os dois lados”.