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Voto facultativo, em que o eleitor não é obrigado votar, pode ser decisivo

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Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um em cada sete eleitores brasileiros não é obrigado a comparecer às urnas em 2022.

O percentual de voto facultativo, que vinha caindo nas últimas eleições, voltou a subir e pode ser decisivo para a escolha do próximo presidente, segundo especialista.

A Constituição diz que o voto é opcional para analfabetos, eleitores com 16 ou 17 anos e aqueles que têm 70 anos ou mais.

O total de eleitores registrados nas eleições de 2022, que não são obrigados a votar é de 20,9 milhões, o que representa 13,4% do eleitorado total.

Há 4 anos foram 17,8 milhões com voto opcional, o equivalente a 12,1% do total. O percentual deste ano é o maior registrado em eleições nacionais desde 2002, quando foi de 13,5%.

O voto facultativo voltou a subir após vinte anos, revertendo uma tendência de queda nas últimas disputas presidenciais.

Por falta de informações precisas na base de dados sobre o grau de escolaridade dos eleitores, não é possível fazer uma análise anterior a 2002.

Mesmo com a taxa de eleitores analfabetos diminuindo, ela é compensada pelo maior número de idosos e pelo aumento recorde de jovens que buscaram tirar o título.

A cientista política Maria do Socorro Braga, acredita que o voto facultativo pode ter peso decisivo neste ano, por se tratar de uma disputa entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para a professora da UFSCar “é um contexto muito singular de polarização, talvez inédito, e isso mobiliza seja os eleitores mais jovens quanto os mais idosos. As pessoas estão dando mais valor ao ato de votar, sentindo o quanto esse ato pode mudar a direção do país”.

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