Buracos espalhados por todos os lados, lixo e resto de podas sem serem recolhidos, mato engolindo as avenidas e pressão feitas por moradores são os motivos que estão levando o governador Rodrigo Rollemberg a demitir, ainda esta semana, o administrador do Lago Sul. A demissão de, Aldemir Paraguassu (foto) deve ocorrer com o ato de reestruturação das administrações regionais que será publicado no Diário Oficial até amanhã. “Já vai tarde”, afirmam os moradores do Lago Sul e do Jardim Botânico.
ara quem assumiu o governo com o discurso de que era preciso acabar com pelo menos sete das 31 administrações regionais do Distrito Federal, aos pouco o governador Rodrigo Rollemberg vai tomando consciência de que essa não é a melhor solução para o desenvolvimento das cidades e muito menos para obter o apoio político que necessita na Câmara Legislativa. Além disso, muitos dos administradores nomeados no inicio do governo foram avaliados pelo próprio chefe do Executivo como incompetentes em suas funções. É o caso de Aldemir Paraguassu.
Há um ano a frente das duas administrações regionais do Lago Sul e do Jardim Botânico, esta última como administrador interino, Paraguassu tem contra ele a rejeição forte da maioria dos moradores das duas cidades pelos atos de incompetência administrativa que tornaram o Lago Sul e o Jardim Botânico em cidades sujas, esburacadas e cheia de mato e lixo.
No caso do Jardim Botânico o desprezo de Paraguassu era mais acentuado. O abandono é total. O desmazelo é tanto, que é preciso a Associação dos Condomínios do Jardim Botânico (AJAB) correr atrás de outros órgãos de governo para que demandas simples e rotineiras como o recolhimento do lixo e tapa-buracos sejam atendidas. “E se o incompetente administrador descobre que a AJAB está pedindo alguma coisa para a cidade ele vai no órgão e pede para não atender”, se queixa o presidente da AJAB, Claudemir Pita.
A queda de Paraguassu está com horas marcadas. No bolo haverá mudanças também em Paranoá, Gama e Samambaia. A nova reestruturação das Administrações chegou a ser publicada no Diário Oficial da sexta-feira passada. No entanto, na segunda-feira, dia 21, outro decreto do governador tornou o decreto sem efeito. O motivo foi a sequencia de erros grosseiros publicado no decreto anterior. Algumas nomeações foram publicadas no DODF com o nome de quem indicou entre parênteses.
Da Redação Radar