Ninguém sabe para que lado irá ficar o PP-DF: se continua na coligação de Ibaneis Rocha, pré-candidato a governador pelo MDB, ou se vai para o colo da empresária e ex-deputada distrital Eliana Pedrosa, pré-candidata ao mesmo cargo pelo Pros. No entanto, uma decisão já está tomada: o empresário Paulo Octávio não será mais candidato nestas eleições pelo Partido Progressista
Por Toni Duarte//RADAR-DF
Uma decisão tomada nesta tarde de segunda-feira (13/08), pelo ex-vice-governador Paulo Octávio (PP), causou surpresa aos dirigentes da coligação liderada pelo MDB que tinha o PP como parceiro, bem como para a coligação liderada por Eliana Pedrosa, que briga para ter o Partido Progressista ao seu lado nestas eleições.
Uma fonte ligada ao empresário Paulo Octávio, informou que a decisão do politico de não ser mais candidato a nada, foi tomada logo em seguida a matéria publicada pelo Radar sobre uma negociação que vinha sendo feita nas últimas 24 horas entre o empresário brasiliense, o presidente do Pros, Eurípedes Júnior, a deputada Celina Leão e o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira.
Desde as convenções partidárias, encerradas no último dia 5, o nome de Paulo Octávio e da mulher dele, Anna Christina Kubitschek, ambos filiados ao PP, seguiam cotados um ou outro para compor a chapa construída por Tadeu Filippelli, presidente do MDB.
A chapa tem a frente o advogado e ex-presidente da OAB-DF, Ibaneis Rocha. Anna Christina Kubitschek por alguns momentos seria a vice.
Afastado desde fevereiro de 2010, quando renunciou ao cargo de governador interino do DF, o empresário Paulo Octávio voltou à cena política com um nome certo para ocupar uma das duas vagas de senador na então chapa liderada pelo médico e ex-secretário de saúde Jofran Frejat.
No final do mês de junho desse ano, o Radar ouviu o especialista em direito eleitoral Herman Barbosa (48), sobre a possibilidade jurídica de o ex-vice-governador, que também já foi deputado federal e senador pelo DF, disputar um cargo eletivo.
“Ele está livre de qualquer amarra jurídica que possa impedir a sua pré-candidatura ao Senado ou a qualquer outro cargo nas eleições desse ano”, disse Herman.
O advogado do Partido Progressista, garantiu que Paulo Octávio é definitivamente elegível por ter renunciado ao mandato de vice-governador, em fevereiro de 2010, antes que o processo que pedia a cassação dele na Câmara Legislativa se consumasse.
Um fato destacado como curioso por Hermam Barbosa é que Paulo Octávio não tem nenhuma outra condenação.
A decisão tomada hoje causou surpresa ao mundo político brasiliense. Em menos de 48 horas que faltam para encerrar o prazo de registros de candidaturas, para as eleições desse ano, os Kubitschek definitivamente anunciam que ficarão fora do jogo.