Construir um novo pacto federativo e uma pauta permanente e positiva entre os entes federativos, para os próximos quatro anos, é o objetivo da reunião que ocorre nesta quarta-feira (14/11/) entre governadores eleitos de 18 Estados e do Distrito Federal
Por Toni Duarte//RADAR-DF
Empreender um novo modelo de gestão e se concentrar sobre a vida fiscal e econômica foi que levou o governador eleito do Distrito Federal Ibaneis Rocha, compartilhar com todos os outros governadores eleitos de 18 Estados da federação.
O Fórum de Governadores, idealizado por Ibaneis e endossado pelo governador eleito de São Paulo, João Dória, vai tratar de vários temas entre eles o da renegociação da dívida fiscal dos Estados. A participação do presidente eleito Jair Bolsonaro e do futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes; e da Casa Civil, Onix Lorenzoni, é a grande expectativa dos governadores reunidos no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) em Brasília.
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Bolsonaro e seus ministros passarão pelo evento no período da tarde. O Presidente eleito receberá uma carta com os principais pontos levantados durante o encontro.
Desde o primeiro dia, como governador eleito, Ibaneis Rocha tem imprimido um ritmo acelerado de quem já governa o DF antes mesmo de tomar posse. Já esteve com o presidente da República Michel Temer (MDB) e com vários outros ministros do atual governo em busca de recursos para ajudar a tirar o DF do caos.
Pela “Pauta Ibaneis” já houve encontros com deputados federais, senadores e deputados distritais, além do governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Com Caiado Ibaneis tratou de ações conjuntas para o desenvolvimento econômico da região do Entorno.
A movimentação frenética de Ibaneis é uma prévia de como será o seu governo a partir de 1 de janeiro quando tomar posse. O time de secretários deve ficar formado totalmente até o final da próxima semana.
Em um levantamento prévio, feito pela equipe de transição, o governador eleito já sabe que receberá o governo do DF com um rombo de R$ 5 bilhões nas contas públicas.
A “herança maldita” de Rollemberg não se resume apenas no cofre vazio.
Casa arrumada é uma ova. O pior governador da história de Brasilia deixará também, no seu testamento, hospitais sem funcionar, delegacias de portas fechadas, cidades sendo engolidas por crateras, além de pontes e viadutos caídos no chão.
Apesar de toda essa herança, pra lá de maldita, o governador Ibaneis promete que não irá governar olhando para trás como fez em quatro anos o socialista a frente do Buriti.