A sete meses da importante corrida ao Buriti, as vozes de oposição ao governo Rollemberg não podem fazer guerra contra si mesmo. Tem gente que acredita que pode chegar lá sozinho e derrotar um dos piores governadores da história de Brasília. Está faltando na oposição um engenheiro político capaz de construir uma chapa harmônica e vencedora. É isso que o povo espera
Por Toni Duarte
Ninguém desconhece que Brasília precisa encontrar o caminho do desenvolvimento econômico, crescer suas atividades produtivas, que alivie o sofrimento do enorme contingente de desempregados, corrija as insuportáveis deficiências no atendimento à saúde, bem como a insegurança em que vivem os cidadãos do DF.
Tudo isso, claro, tendo como prioridade absoluta a educação, esta, sim, a mais importante ação estruturante cobrada pelos brasilienses.
Em vista do descalabro administrativo do governo Rollemberg, um desastre de gestão que motiva uma rejeição superior a 80% ao seu titular, um grupo de importantes líderes se reuniu em dezembro de 2016 para uma tomada de decisão quanto aos encaminhamentos políticos que pudessem resultar numa convergência de todos para formação de uma chapa que, além de uma elevada perspectiva de vitória, resgatasse valores e métodos administrativos capazes de recolocar nos trilhos a administração do DF.
Foi com esse claro objetivo que se reuniram à época Alberto Fraga (DEM), Jofran Frejat (PR), Tadeu Filippelli (MDB), Alírio Neto (PTB), Izalci Lucas (PSDB), todos de inquestionável liderança política no DF, e no encontro decidiram, entre outros princípios e critérios para a convergência de uma chapa comum, a realização de uma pesquisa agora em março que aferisse o nível de aprovação de todos eles, cabendo ao primeiro colocado a liderança da chapa como candidato a governador, compondo os outros as demais posições: vice-governador e as duas vagas para o Senado Federal.
Claro que existem outros importantes nomes identificados com esses propósitos e que podem também compor a chapa, já que muito poderiam contribuir para assegurar a tão desejada vitória, a exemplo do senador Cristovam Buarque, do presidente da Câmara Legislativa, deputado Joe Valle, e do presidente do Partido Progressista, deputado Rôney Nemer, entre outros.
Quem conhece minimamente os atuais anseios da população de Brasília, certamente não discordará que esse conjunto de lideranças políticas, uma vez convergindo para uma chapa comum, terá condições de assegurar uma grande vitória, bem como construir um plano de governo capaz de restaurar a administração do DF.
Embora todos eles tenham o inquestionável direito de aspirar ao cargo de governador, até porque foi essa motivação o virtuoso componente que deu visibilidade e densidade a essas lideranças, mas o fato é que houve um acordo que estabeleceu critérios de escolha da pretendida chapa comum, tudo com o objetivo de evitar conflitos e terraplenar o caminho da vitória.
O respeito, portanto, aos pontos estabelecidos no referido pacto revela-se, neste momento, o mais importante ingrediente político para as eleições deste ano.
É dentro deste atual cenário que surge a necessidade de um coordenador entre as cinco lideranças que originalmente pactuaram o acordo de dezembro de 2016, para, em harmonia com critérios nele estabelecidos, conduzir os passos tendentes à formação da chapa presumivelmente favorita aos olhos da população.
Por tudo isso, o nome de Tadeu Filippelli surge como um imprescindível organizador desses entendimentos, já que, ao se definir como candidato a deputado federal, tornou-se, ainda que involuntariamente, um coordenador natural na montagem dessa chapa tão aguardada pelos brasilienses.
Tadeu Filippelli, como podem testemunhar os que com ele conversam, é portador das credenciais necessárias ao bom êxito dessa importante missão, vez que, pela lucidez, articulação e boa compreensão do cenário atual, revela-se um competente construtor da engenharia política que o momento requer.