Pesquisa Exata Opinião Pública realizada no último trimestre do ano passado indica que a avaliação do governo de Ibaneis Rocha voltou ao mesmo patamar de 54% de aprovação aferidos no início do governo, em fevereiro de 2019.
Mesmo fechando 2020 em alta, o governo do emedebista quer mais. Vai concentrar todas as suas forças, neste início de 2021 no combate a pandemia, na entrega de obras estruturantes em todas as regiões administrativas e, consequentemente, na geração de emprego e renda para reaquecer a economia do DF.
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Ao que parece, nem mesmo o movimento da oposição, de olho nas eleições de 2022, que resolveu sair do casulo em que esteve enfiada desde a última campanha de 2018, tem sido o suficiente para diminuir a avaliação positiva de Ibaneis junto a maioria da população. É o que diz pesquisa Exata OP.
Na trajetória dos gráficos, o maior pico de popularidade de Ibaneis Rocha ocorreu em março do ano passado ao atingir 62% de aprovação por tomar as medidas protetivas e de isolamento social para o combate ao coronavírus.
Foi o primeiro governador brasileiro a deflagrar ações em defesa da saúde pública. Nos meses de maio e junho o governo se manteve bem com 61% e 59% respectivamente de avaliação positiva.
No entanto, em exatos dez dias depois, despenca para 31%. Ibaneis saiu das cinzas e voou nas asas da contra-pandemia.
Com um olhar voltado para as famílias de baixa renda, Ibaneis instituiu, de imediato, dois auxílios, programas apoiados pelo Banco de Brasília (BRB) e coordenados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).
O Programa Renda Mínima do GDF, paga R$ 408 ao trabalhador para ajudar a enfrentar a crise provocada pela pandemia.
Já o Cartão Prato Cheio, no valor de R$ 250, serve para a aquisição de itens da cesta de alimentos que garante alimentação às famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional no DF.
Após dar assistência a famílias carentes do DF, Ibaneis mirou no amplo mundo dos servidores públicos.
Começou pelas forças de segurança ao cumprir uma promessa de campanha. Conseguiu junto ao presidente Bolsonaro a tão sonhada recomposição salarial, uma luta antiga dos policiais civis do DF, ignorada, há anos por governos anteriores.
Foram destinados R$364,29 milhões do fundo constitucional para conceder o reajuste para todos os postos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, além de R$140,68 milhões no valor dos subsídios para as carreiras da Polícia Civil-DF.
Feito isso, o emedebista partiu para cumprir outros compromissos com uma das mais importantes categorias de funcionários públicos neste período de pandemia: os bravos e respeitados servidores da saúde.
O primeiro passo de Ibaneis foi quitar as horas extras e ampliar a jornada de trabalho de 20 horas para 40 horas beneficiando milhares de servidores.
Pagou as pecúnias dos aposentados e colocou todos os aposentados excluídos em um calendário para receber o que tem direito.
Paga em dia a hora extra – Trabalho por Período Definido (TPD) e pagará neste mês março a última parcela da GATA (Gratificação de Apoio Técnico Administrativo).
Recentemente, Ibaneis virou uma página da agonia dos milhares de servidores da saúde, vivida nos últimos 20 ao construir e concretizar o plano de saúde, ideia surgida lá nos primórdios do governo Roriz.
O “GDF Saúde” está sendo gerido pelo Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Distrito Federal (Inas) com previsão de alcançar cerca de 500 mil vidas, contemplando cerca de 170 mil funcionários (efetivos, comissionados, ativos, inativos) e os 330 mil restantes, dependentes.
O gráfico da popularidade do governador, que estava estagnado em 31 %, em julho de 2020, começou a subir gradativamente nos meses seguintes. Foi a 37%, depois a 39% e atingiu 54% de aprovação do seu governo. Um extraordinário percentual capaz de deixar qualquer um dos seus adversários políticos com a barba no molho.
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