Os 24 deputados distais fecharam acordo em apoio à greve geral marcada para esta sexta-feira (28) contra as reformas propostas pelo governo federal. Grande parte dos gabinetes será fechado. Enquanto isso, aqui no DF, a Segurança Pública, a Saúde e a Educação caminham sangrando e a população comendo o pão que o diabo amassou nas mãos de Rollemberg. As manifestações contrárias são de alguns gatos-pingados. A maioria fica em silencio por manter algum tipo de “negócio” com o governo
ntre os distritais que mais prega a paralisação radical em todo o país nesta sexta-feira é o deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) ao sugerir que a Câmara Legislativa feche as portas para protestar contra a retirada de direitos pelas propostas de reformas trabalhista e previdenciária do governo Temer. Segundo Veras “só há uma alternativa para manter as conquistas: a pressão dos trabalhadores”, argumentou. Disse ainda que “a CLDF não pode ficar alheia”, informando que o seu gabinete não funcionará na próxima sexta.
O deputado Ricardo Vale (PT) também defendeu a greve geral. “Estamos propondo que todos parem nesta sexta-feira. Temos de dizer não a reformas que retiram direitos”, afirmou. Na avaliação de Chico Vigilante (PT), os trabalhadores brasileiros precisam demonstrar sua insatisfação com a perda de direitos promovida pelo governo Temer.
Nos últimos dois anos e três meses o governo Rollemberg jogou o Distrito Federal em um buraco sem fundo e transformou a população em uma máquina de imprimir dinheiro para sustentar com os impostos a pesada e cara estrutura de um desgoverno. Quem chega aos hospitais não tem a mínima chance de ser atendido dignamente. A saúde permanece um caos deste a gestão passada e não há remédio que a tire da UTI.
Ao invés de apresentar propostas para que o sistema de saúde pública do DF saia do atoleiro, o governo Rollemberg anuncia uma descarada tentativa de entregar o patrimônio do povo brasiliense a uma Ong que irá continuar sendo custeado com o dinheiro público. O projeto de privatização do maior hospital de alta complexidade de Brasília, o Hospital de Base, será aprovado pelos distritais sem nenhuma ressalva, apesar dos protestos de uma minoria.
De nada vai adiantar transformar o Hospital de Base em Instituto. Está claro que essa é mais uma manobra para que o governo continue fugindo das licitações, já que até hoje usou decretos emergenciais para fazer compras sem qualquer controle.
Na habitação, o governo que até hoje não tem projeto para o setor, julga que o caminho melhor é o da demolição. Nos últimos dois anos cerca de 20 mil pessoas perderam suas casas. No Guará, famílias que moram há 50 anos no local estão sendo roubadas pelo Estado de seus patrimônios sem direito algum. Na área será erguido um mega projeto residencial por algumas construtoras em parceria com a Terracap. E assim segue o DF: órfão de tudo.
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