Menos de 24 horas após ter se apresentado em uma delegacia de polícia de Samambaia, para confessar que havia assassinado a jornalista e radialista Evelyne Ogawa, a Justiça do Distrito Federal decretou a prisão preventiva – por tempo indeterminado – de Vinícius Fernando da Silva Camargo, de 31 anos. Ele não foi encontrado pela polícia.
A polícia foi a Planaltina, no endereço indicado pelo homicida, mas ele não estava lá.
Nem mesmo o advogado que o apresentou à polícia sabe do paradeiro.
O caso que é investigado como feminicídio, chocou a cidade de Samambaia, bem como a categoria de jornalistas e radialistas do DF.
Evelyne Ogawa trabalhava na Rádio Federal há sete anos onde apresentava o programa “Frequência Federal”.
O crime ocorreu na sexta-feira no apartamento do casal. Após o assassinato, Vinícius trancou o apartamento e se mandou para Planaltina onde tem parentes.
Lá, ele procurou um advogado que o apresentou às autoridades policiais para as quais confessou ter matado a mulher.
Vinícius tem um histórico de homem violento.
Em maio de 2017 a estudante Eslândia Rodrigues, entrou para a triste e revoltante estatística de uma mulher agredida a cada sete minutos no país.
Ela foi vítima do então companheiro Vinícius Camargo com quem tem duas filhas.
Eslândia foi espancada brutalmente em casa, em Planaltina e teve que ser hospitalizada por causa dos muitos hematomas pelo rosto.
Na época, o caso foi registrado na 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) e Vinícius foi enquadrado na Lei Maria da Penha que prever de três meses a três anos de cadeia, cujo processo está parado, como tantos outros, nas barras do judiciário.
Apos a separação com Eslândia, com que tem duas filhas, Vinícius iniciou um relacionamento há três anos com Evelyne.
Ele foi enterrada na manha de hoje no cemitério Campo da Esperança em Brasília.