O ASSUNTO É

Operadora é condenada por excesso de ligações e mensagens para cliente

Publicado em

A Claro S.A foi condenada a pagar indenização de R$ 3 mil a uma consumidora do Distrito Federal. A operadora de telefonia estava incomodando a cliente com excesso de ligações.

A decisão da 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do DF foi unânime. Em segunda instância, ficou determinado que a empresa interrompa as ligações.

Por meio de nota, a Claro diz que não comenta decisões judiciais. E ainda afirmou no processo que não ficou comprovado que as ligações foram feitas pela empresa.

A autora da ação informou que constrangimento começou em outubro do ano passado. Segundo ela, o incomodo continuou mesmo pedindo para que a empresa parasse.

A Claro recorreu da condenação. A companhia alegou que não havia reclamações registradas pela mulher sobre as ligações.

Diante dos argumentos da Claro, a mulher comprovou ligações de seis números diferentes, sendo 14 chamadas efetuadas após as 18h. Ela também comprovou a frequência de 12 ligações em apenas um dia.

A decisão relata que “o exercício do direito de oferecer serviços encontra limites no fim a que se destina, devendo o titular ser punido quando o extrapola, como no presente caso, em que também foi comprovada a prática de ato ilícito objetivo ou abuso de direito (art. 187 do Código Civil), haja vista a ré efetuar contatos excessivos de ofertas publicitárias à consumidora, sem qualquer solicitação por parte desta”.

A Justiça salientou a proteção prevista pelo Código de Defesa do Consumidor, que veda práticas abusivas por parte do fornecedor de serviços.

Siga o perfil do Radar DF no Instagram
Receba notícias do Radar DF no seu  WhatsApp e fique por dentro de tudo! Entrar no grupo

Siga ainda o #RadarDF no Twitter

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

Leia também

Lei que amplia isenção do Imposto de Renda será sancionada pelo governo

Será sancionada pelo governo federal a lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física. A medida se aplica a...

Mais Radar

Trio é condenado por homicídio triplamente qualificado em Samambaia

O Tribunal do Júri de Samambaia condenou Ruan Felipe Barbosa Oliveira, Matheus Cruz...

Caminhoneiros do DF processam Cappelli por injúria e difamação

A Justiça do DF determinou que Ricardo Cappelli remova de seu Instagram uma publicação considerada difamatória contra a COOPERCAM, sob pena de multa diária de R$10 mil por descumprimento da decisão judicial.

Homem é condenado por matar a facadas por R$ 50 em Taguatinga

A imagem da faca suja de sangue simboliza a brutalidade do crime em Taguatinga. Kerlyson Ribeiro Costa foi condenado a 18 anos e nove meses de prisão por matar Marcionilio Vieira por uma dívida de apenas R$ 50.

Caso Adriana Villela: Novo capítulo no julgamento do triplo homicídio em Brasília

Adriana Villela, acusada de matar os pais e uma empregada em 2009, teve sua condenação anulada. O juiz confirmou que as provas do caso seguem válidas, e a defesa tem 10 dias para se manifestar. O processo será reavaliado, e uma nova decisão está por vir.

Caso Hytalo Santos: um alerta sobre a exploração de menores e os limites da lei

A prisão do influenciador Hytalo Santos expõe um debate que ultrapassa a internet: o desafio jurídico, social e ético de proteger adolescentes diante da exploração digital e do choque entre fama, lucro e direitos garantidos pelo ECA.

Últimas do Radar

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.