As investigações contra o influenciador Kleber Morais, conhecido como Klebym, continuam. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou 10 investigados, nessa segunda-feira (12).
A Operação Huracán investiga os crimes de organização criminosa, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro. A Justiça vai decidir se os suspeitos se tornarão réus.
De acordo com a justiça, além de Klebim, mais nove pessoas são suspeitas de envolvimento no esquema criminoso de sorteios na internet.
Dentre os investigados, então Pedro Henrique Barroso Neiva; Vinícius Couto Farago; Alex Bruno da Silva Vale; Michael Fernandes da Silva; José Sousa de Lima; Henrique Sadao Ramos de Araújo; Matheus Welington Sousa Cirineu; Douglas Muniz Dutra e Ronyel Santos Castro.
O MPDFT pede na denúncia, a condenação dos acusados, que, segundo o texto, entre 2019 e 2022, integraram a organização criminosa com o objetivo de obter vantagem econômica.
A suspeita é que, haja prática de crimes de lavagem de dinheiro, sendo os recursos financeiros angariados a partir da exploração de jogos de azar, consistentes na venda ilícita de rifas de veículos divulgada nas redes sociais
No início da operação, quatro suspeitos foram presos, incluindo o influenciador. Todos teriam ajudado a movimentar as rifas clandestinas e auxiliado na entrega dos veículos; por isso, recebiam comissões, pagas por Klebym.
O rapper Gustavo Hungria Neves também é citado como participante. No entanto, o MPDFT não encontrou indícios suficientes da participação dele na organização e sugeriu apenas que ele preste depoimento espontanemente.
Um novo investigado é o advogado José Sousa de Lima. Após o MPDFT oferecer denúncia, o diretor da DRF, delegado Fernando Cocito, escreveu sobre a suspeita nas redes sociais.
O investigador relatou que recebeu uma série de ataques pessoais em razão da representação pela prisão preventiva e indiciamento do advogado. O fato se deu nos últimos seis meses.
Na publicação, ele escreveu que “ninguém está acima da lei, e a condição de advogado não pode ser instrumento de salvaguarda para a prática de crimes”.
A Operação Huracán começou a ser desarticulada, após denúncia onde Klebym organizava sorteios de carros de luxo nas redes sociais.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão. A PCDF pediu o bloqueio de R$ 4 milhões, além de apreender nove carros de luxo e uma mansão no Park Way. O inflenciador publicou um vídeo nas redes sociais dizendo ser inocente.