|Por Toni Duarte||RADAR-DF
O esquema de policiamento para o próximo final de semana em Brasília vai ser mais intensificado ainda, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal. A medida foi tomada em decorrência da onda de vandalismos ocorrida contra o metrô.
Oito trens foram depredados. Também ocorreu um assassinato em um bloco carnavalesco concentrado em frente a Biblioteca Nacional no centro de Brasília, na noite de sábado.
Faltando dez dias para o carnaval, que ocorre oficialmente no próximo dia 21, Brasília já contabiliza casos de violência e vandalismo como ocorreu neste final de semana.
No bloco “quem chupou vai chupar mais“, um jovem morreu esfaqueado em meio a uma briga na noite deste sábado (8/2).
O fato ocorreu na área externa do Museu Nacional da República área central de Brasília. Matheus Barbosa, tinha 18 anos. Ele foi atingido por diversas facadas, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Ontem, cerca de oito trens da Companhia do Metropolitano foram quebrados por vândalos. Alguns meliantes foram contidos pela segurança do metrô e retirados de dentro dos trens. O prejuízo foi grande.
A folia ferve no Setor Carnavalesco Sul (Setor Comercial Sul); Setor Carnavalesco Norte (Setor Bancário Norte): Setor Carnavalesco Cívico (Museu da República); Praça dos Prazeres; Setor Carnavalesco Funarte; Carnaval Brasília 2020 do GDF (Esplanada dos Ministérios); e Plataforma Carnaval da Diversidade (estacionamento 4, do Parque da Cidade).
O esquema de segurança do carnaval de Brasília esse ano está mais reforçado do que no carnaval do ano passado, quando não foi registrado nenhuma morte no perímetro urbano de Brasilia como ocorreu no sábado passado.
São mais de 2.500 PMs atuando na folia ao lado de 564 bombeiros para ficar de olho nos 213 eventos que foram cadastrados na SSP/DF.
Desses, 120 serão realizados entre 21 e 25 de fevereiro, sendo 84 no Plano Piloto.
Pela segunda vez, o carnaval também está sendo monitorado pelo CIOB (Centro Integrado de Operações de Brasília) com foco na repressão de ações criminosas.
O número de câmeras de segurança aumentou de forma considerável passando para 600 câmeras, diferente do ano passado quando haviam apenas 400.
Apesar das rigorosas operações de revistas nos foliões, antes da concentração dos blocos, fatos como ocorreram no último sábado, com um assassinato a faca, é difícil de prevê.
As autoridades de segurança devem novamente se reunir esta semana com os organizadores dos blocos carnavalescos para intensificar a fiscalização.
A segurança também será intensificada no final dos eventos nas plataformas do Metrô e na Rodoviária do Plano Piloto.
O resto é só muito cacete no lombo de quem não andar na linha.