O que era para beneficiar cerca de 100 mil pessoas, passou a ser o maior pesadelo para os moradores do Sol Nascente e principalmente para os motoristas. O asfalto novo colocado a cerca de 1 mês e que custou aos cofres público quase quatro milhões de reais foi levado pelas chuvas
s pedaços de asfalto novo que rolam com o peso das águas das chuvas, ao longo do trecho da Chácara 141, do Sol Nascente, denunciam o tamanho da irresponsabilidade que o governo Rollemberg tem com o gasto do dinheiro público.
A obra também revela que os R$ 3.881.256,39, dinheiro da Caixa Econômica, para fazer a execução de pavimentação asfáltica e drenagem pluvial da Avenida Hélio Prates a avenida principal do Sol Nascente, em alguns trechos, foi feito apenas o asfalto, deixando de realizar a principal obra que é a de colocar as manilhas debaixo da terra para drenar as águas pluviais.
Uma obra que ninguém ver, portanto e fácil de enganar o contribuinte. A malandragem só foi denunciada com a queda das fortes chuvas no DF já que apostavam que a crise hídrica seria longa. O administrador de Ceilândia classificou como “normal” o asfalto ser levado pelas chuvas. O governo vai ter que pagar novamente. Procurado por Radar, o Tribunal de Contas do Distrito Federal informou que vai abrir procedimento de apuração. Dá para sentir cheiro de “pixuleco” nas obras do Sol Nascente.
O governador Rodrigo Rollemberg tem jogado todas as fichas no Sol Nascente, um espação de Ceilândia, por onde ele iniciou no primeiro ano do governo o seu programa de destruição de casas habitadas passando o trator por cima de mais de cinco mil moradias. Os trabalhos começaram em fevereiro de 2015 e a conclusão está prevista para 2017.
Todas as obras já haviam sido propostas e projetadas pelo governo Agnelo Queiroz, mas estavam interrompidas ou em fase de revisão. A maior parte delas conta com verbas do governo federal. Ainda assim, só 50% das obras estão em execução. As outras aguardam finalização de projeto que talvez estejam concluídas em 2018, segundo afirma a Secretaria de Infraestrutura.
O pacote de 52 obras de infraestrutura em diversas regiões do DF ao custo de R$ 5 bilhões ainda enfrenta uma série de problemas para sair do papel. Mas pelo que vem acontecendo, muitas aguas turvas ainda vão rolar por cima da única obra feita nos últimos dois anos pelo governo Rollemberg.