O ASSUNTO É

ISSO PODE GOVERNADOR! Caesb realiza obra de água potável no Morro da Cruz, mas o povo permanecerá sem água

Publicado em

Por Toni Duarte//RADAR-DF

Os 25 mil moradores do Morro da Cruz, bairro em crescimento de São Sebastião, por alguns momentos chegaram a acreditar que deixariam de conviver com um dos mais graves problemas de saúde pública: a falta de saneamento básico e a ausência de água potável nas casas. As obras de redimensionamento da rede de água, realizada pela Caesb, não será utilizada por nenhum morador sob a alegação da própria Companhia de que a área não é regularizada

 

A aplicação da lei federal de regularização fundiária 13.465/2017 já é aplicada por  órgãos como a Terracap, Sedhu, Tribunal de Justiça e IBRAM. No entanto, para a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) a lei é inaceitável. A deficitária empresa do DF deve estar vivendo no mundo da lua.

Desde o mês passado uma obra de redimensionamento da rede de água potável, uma promessa de campanha do governador Ibaneis Rocha, vem sendo implantada pela Caesb no Morro da Cruz.

No entanto, a alegria do povo durou pouco.

A Caesb deixou claro que nenhum morador poderá ter acesso a água de boa qualidade, alegando a falta da regularização da área, iniciativa, que segundo a Caesb, deveria  ser tomada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Sedhu).

A  Caesb informou ainda ao Radar-DF que só depois disso  é que a água poderá ser  ligada as residencias.

Ao ser procurada pelo Radar-DF, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano informou que está estudando a criação de uma Lei Fundiária própria para o DF com base na Lei Federal 13.465/2017.

“Contudo, de acordo com a área técnica, não há nessa lei (13.465/2017) nenhuma norma que impeça a prestação de serviços da Caesb”, afirma a Sedhu.

A falta da aplicação  da lei,  além de expor a população a um quadro de doenças evitáveis por falta de água e saneamento, revela o desleixo da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal e pode ainda influenciar a prática do furto de água e a fragilização da rede implantada no Morro da Cruz.

Só para lembrar,  no ano passado, foram contabilizadas perdas financeiras no valor de R$ 35 milhões, causadas por ligações clandestinas em todo DF, segundo informa a própria Caesb.

A prática é totalmente reprovável, porém,  no caso do Morro da Cruz, o órgão do governo contribui para isso.

Vale ainda lembrar, que a falta da aplicação da lei federal 13.465/2017, que visa regularizar as áreas de interesses sociais, como é o caso do Morro da Cruz, só alimenta a clandestinidade que causa prejuízo ao próprio Estado.

Arrocha aí, governador!

Siga o perfil do Radar DF no Instagram
Receba notícias do Radar DF no seu  WhatsApp e fique por dentro de tudo! Entrar no grupo

Siga ainda o #RadarDF no Twitter

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

Leia também

Saiba como consultar local de prova do Concurso Nacional Unificado

Neste domingo (5), cerca de 2,1 milhões de candidatos devem participar do Concurso Nacional Unificado. Realizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em...

Mais Radar

ABBP divulga nota sobre eleições municipais no País

A Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP) divulgou, nesta quinta...

Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão comemora seus 98 anos

O Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), a Casa de...

PF prende quadrilha que lavava dinheiro do tráfico internacional

Cerca de 50 policiais federais cumpriram 14 mandados de busca e...

Espaços culturais oferecem opções aos brasilienses

Até este domingo (19), o Espaço Cultural Renato Russo recebe o...

Patrocinado pelo BRB, Gabriel Bortoleto conquista título de F3

O Banco BRB é um dos maiores patrocinadores do esporte no País em diferentes modalidades, entre as quais, o automobilismo.

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

O Radar DF não permite essa ação

»
»