A Segurança Pública do DF enfrenta hoje provavelmente a maior ameaça da sua história. A Policia Civil, Policia Militar e o Corpo de Bombeiros Militares estão sendo esquartejados com o desvio dos recursos do Fundo Constitucional da Segurança Pública.
Os representantes dos militares e os sindicatos representativos das carreiras da Polícia Civil do DF (PCDF) descobriram que o discurso da divisão adotado pelo governo Rollemberg tem sido usado para enfraquecer e alimentar o ódio entre as Forças Policiais.
O pacto da união, que foi celebrado na última quinta-feira, pode ser a estratégia acertado pelos representantes das forças policiais do DF para pressionar o governo de Brasília a usar os recursos do Fundo Constitucional corretamente para que a população do DF volte a ter uma segurança pública mais eficaz no combate à criminalidade que tanto enclausura e atormenta o cidadão de bem.
LEIA A NOTA CONJUNTA
Os sindicatos representativos das carreiras da Polícia Civil do DF (PCDF) vêm, por meio desta nota conjunta, informar que, nesta quinta, 8, seus representantes estiveram reunidos com representantes dos militares do DF visando discutir aliança pelo resgate da Segurança Pública do DF.
Com efeito, é de conhecimento de todos o reiterado desvio de finalidade na aplicação dos recursos do Fundo Constitucional do DF e a recorrente frustração das receitas das forças de segurança. Outrossim, é evidente a utilização pelo GDF de discurso de divisão entre as forças para não atender nossos anseios.
Por seu turno, o GDF já deu sinais claros de que não pretende atender às demandas da PCDF, especialmente em relação à manutenção da paridade de vencimentos com a Polícia Federal, quebrando não só seu compromisso junto à categoria, como também a própria paridade.
Os servidores da PMDF, por meio de nota do Fórum das Associações Representativas dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares do DF, manifestaram apoio às nossas reivindicações e propuseram movimento conjunto, visando remover a resistência do governador Rollemberg em relação às forças de segurança, ressaltando que juntos somos imprescindíveis.
Nesse cenário, é imperiosa a necessidade de uma resposta de nossos sindicatos, razão pela qual convocaremos, para o dia 20 deste mês, Assembleia Geral Extraordinária (AGE), com pauta unificada, para deliberar exclusivamente sobre o nosso posicionamento em relação ao movimento conjunto das forças de segurança pública do DF.
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