Após seis anos e meio à frente da Seleção Brasileira de Futebol, Tite se despede do cargo um mês e oito dias depois da eliminação para a Croácia. A carta de rescisão foi assinada na manhã dessa terça-feira (17), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) .
A CBF ainda não escolheu o futuro treinador da equipe brasileira. De maneira informal, o ex-comandante da Seleção agradeceu aos profissionais da imprensa pelo carinho, mas se despediu sem conceder entrevistas .
“Aqui é o Adenor falando. Quero agradecer aos atletas, aos funcionários, a vocês da imprensa, com quem pode ter havido divergências de opinião, mas sempre houve respeito”.
Além de Tite, o coordenador Juninho Paulista também deixa a equipe, bem como Cleber Xavier, César Sampaio e Matheus Bachi, membros da comissão técnica fixa, e os analistas de desempenho Thomaz Araujo e Bruno Baquete.
O novo técnico ainda não foi definido pela Confederação, embora já foram cotados nomes como Mano Menezes, Fernando Diniz, Renato Gaúcho, Cuca, Abel Ferreira e Jorge Jesus.
A Seleção ficou sob o comando de Tite desde junho de 2016, quando entrou no lugar de Dunga. Com aproveitamento de 80%, em 81 jogos, acumulou 60 vitórias, 15 empates e seis derrotas.
Além da derrota recente contra a Croácia, o treinador foi eliminado nas quartas de final da Copa contra Bélgica (2018), ganhou a Copa América em 2019 e perdeu o título em casa para a Argentina, em 2021.