Mesmo sendo um eterno ídolo, Rogério Ceni não é mais técnico do São Paulo. O treinador do clube foi demitido nessa quarta-feira (19) e a saída aconteceu, mesmo após o time vencer o Puerto Cabello, da Venezuela, pela Sul-Americana.
Mas Rogério não foi embora sozinho. Seus colegas auxiliares Charles Hembert, Leandro Macagnan, Nelson Simões e o preparador físico Danilo Augusto também assinaram a cartinha de rescisão.
A notícia agradou a alguns torcedores, mas nem todos ficaram satisfeitos com o desligamento do mito. Na tarde de ontem, quem comandou o treino foi o auxiliar Milton Cruz, que, por enquanto, continua pelo Centro de Treinamento tricolor.
Para assumir o lugar de Rogério cogita-se alguns nomes, porém tudo indica que será a vez da volta de Dorival Júnior. O técnico ex-Flamengo já esteve à frente do tricolor paulista em 2017, quando lutou para que o único tri mundial não fosse dar uma voltinha pela série B do Brasileirão.
No último confronto pela Sul-americana a equipe não fez um bom jogo. Mesmo vencendo por 2×0, fazendo os gols no finalzinho, faltou empenho e passes mais assertivos saindo do meio campo do Morumbi. Talvez, a chuva forte que caía em São Paulo na noite de terça (18), tenha contribuído para a má performance.
E não é de hoje que o São Paulo está mais para lá do que para cá. O soberano estagnou nessa má fase, desde 2009 e até hoje só conseguiu erguer duas taças. A primeira da Sula em 2012 e a segunda do Paulistão em 2021.
Antes disso, o tricolor havia sido campeão Paulista e da Libertadores em 2005, e foi campeão três vezes seguidas no Campeonato Brasileiro em 2006, 2007 e 2008. Mas parou no hexa.
E falando em paulista, recentemente, o elenco foi eliminado pelo Água Santa nas quartas de final do torneio. Não é atôa que os torcedores estão na bronca com a diretoria do clube, e não é de hoje.
Rogério comandou 107 jogos, tendo êxito em 50 vitórias. Teve também 28 empates e 29 derrotas. O que resta agora, é torcer para que o tricolor volte a ser “forte e grande”, como diz no próprio hino oficial.