Após defesa de Dani Alves apresentar recurso, a justiça espanhola decidiu por manter a prisão do jogador. A ação foi decidida nesta terça-feira (21), e deve manter o brasileiro em prisão preventiva para evitar uma possível fuga.
Nos relatos, Dani, que está preso há um mês, se declara inocente. No entanto, a vítima, de 23 anos, acusa o atleta de estupro, em uma boate no centro de Barcelona, no dia 30 de dezembro.
No fim de janeiro a Justiça acatou um pedido da Promotoria para mantê-lo em prisão preventiva. A defesa do jogador havia alegado que desmontaria o argumento do risco de fuga ao provar que o brasileiro tem residência fixa em Barcelona.
Conforme o entendimento dos juízes, as garantias não excluem a possibilidade de que o brasileiro possa fugir para o Brasil.
A promotoria argumenta que a residência principal de Daniel Alves é no Brasil, e que ele tem uma série de negócios em território brasileiro. Além disso, ele possui condições financeiras de alugar um avião para deixar a Espanha sem os controles tradicionais dos aeroportos.
Os advogados contaram à imprensa espanhola que o texto do recurso desarma os principais argumentos da acusação e da Promotoria de Barcelona. Um dos três juízes que julgariam o recurso é Eduardo Navarro, um conhecido magistrado espanhol que tem por estilo negar pedidos de prisão preventiva.